O mercado de entretenimento ao vivo está parado durante a pandemia de coronavírus. Grandes artistas têm patrimônio e dinheiro em caixa suficiente para enfrentar a crise, mas outros profissionais da indústria, que estão sem trabalho atualmente, não. Por isso, MC Rebecca, 3030, Fuze e Gabily vão participar de um festival virtual no dia 26 de abril para arrecadar uma verba para ajudar produtores, técnicos e profissionais da estrada neste momento difícil.
A organização é da K2L – empresa que agencia a carreira de todos os artistas citados. A “live” se chamará “O Show Tem Que Continuar” e durará muitas horas, com shows ao vivo em alta definição e convidados especiais. Respeitando todos os cuidados indicados pela Organização Mundial da Saúde, a empresa promete muitas horas de show ao vivo na internet, em alta definição, recebendo convidados de diferentes gêneros musicais. Os artistas gerenciados pela K2L farão transmissão simultânea em suas redes.
*Programação Live O Show Tem que Continuar*
14h- Início
14h10 – Gabi
14h45 – Fuze
15h40 – Angel
16h10 – Lary
16h55 – 3030
17h55 – MC Rebecca
19h15 – Gabily
20h – WC no Beat
20h55 – Felp
21h45 – MC TH
22h40- DJ Jon Jon
23h10h – DJ Suellen
Sobre as Lives:
Durante a pandemia, as “lives” musicais se tornaram uma alternativa popular para as apresentações presenciais canceladas ou adiadas. Com a impossibilidade de se realizar shows e festivais em espaços fechados ou com grandes aglomerações de pessoas, as lives se tornaram uma maneira de se conectar com o público em um ambiente virtual e seguro.
Muitos artistas e bandas adotaram essa nova forma de se apresentar e fizeram shows transmitidos ao vivo pela internet, através de plataformas como YouTube, Instagram, Facebook e Twitch. Essas transmissões permitiam que o público assistisse e interagisse com os artistas em tempo real, através de comentários e reações.
As lives musicais foram vistas como uma oportunidade para os artistas se aproximarem de seus fãs de uma forma mais pessoal e íntima. Alguns músicos também aproveitaram as lives para arrecadar dinheiro para instituições de caridade e para suas equipes técnicas, que foram duramente afetadas pela pandemia e pelas restrições de eventos ao vivo.
As lives musicais também apresentaram alguns desafios. A qualidade do som e da imagem muitas vezes não era tão boa quanto em um show presencial, e problemas técnicos podiam ocorrer. Além disso, sem a energia e a interação direta do público, as apresentações às vezes podiam parecer um pouco frias e sem vida.
No entanto, as lives musicais foram uma forma criativa de manter a música viva durante a pandemia e permitiram que os artistas continuassem a se conectar com seus fãs e ganhassem uma nova forma de exposição. Mesmo com o retorno dos shows presenciais, é possível que as lives continuem a fazer parte da indústria musical como uma forma adicional de alcance e conexão com o público.