– Sempre gostei dos extremos. Se você acha que sou intensa, sou três vezes mais! As palavras acima, apesar de enfáticas, soam com muita naturalidade na voz de Manaia, cantora, compositora, multi-instrumentista, que lança dia 17/09 (segunda-feira) o primeiro single e clipe de seu novo trabalho, “Baby”, sob direção artística da UNO Criativo. Sobrevivente pela música, a carioca encontrou o momento ideal para se lançar como Artista, assim mesmo, com A maiúsculo; com toda a força que uma pisciana com ascendente em escorpião pode trazer.
Seu nome artístico não poderia ser melhor escolhido, Manaia, um anjo guardião na tribo Maori que equilibra terra, céu, água e ar. Ela estreia munida de um estilo vocal único, especialmente sedutor, e uma personalidade artística forte e decidida, além das centenas de composições emocionais – a maioria com forte pegada pop rock – espalhadas pelos seus cadernos e gravadores.
Seu primeiro single, “Baby”, já mostra que Manaia não tem medo de mimimis, exposição ou papo torto. “Fiz essa música para me libertar, sair da gaiola de ser a pessoa perfeita e viver de música. Passei muito tempo abafando minhas paixões; hoje sou bem direta no que penso e no que quero”, diz ela, se referindo aos anos dedicados à faculdade de Design, trabalhos com Engenharia e realizando as expectativas da família.
Veja o teaser:
https://www.instagram.com/p/BnjZ2vtlEAV/?taken-by=manaiaoficial
Foi depois de ser diagnosticada com Borderline, um transtorno que leva a pessoa a altos e baixos emocionais e forte depressão, que seus pais enxergaram a música como sua salvação. Então ela decidiu apostar tudo e se assumir. “Já que me taxavam de louca, resolvi ser a maluca beleza mesmo, mergulhar em mim e ser feliz”, conta Manaia, naquele tom de ‘brincadeira com fundo de verdade’. “Hoje a Música é tudo para mim. Aprendi a me reconhecer, a me entender, resolvo qualquer sentimento através dela”, completa ela, que, após toda essa revolução, buscou aprimorar sua arte em curso de Técnica Vocal na Berklee College of Music, em Boston, EUA.
E “Baby” evoca exatamente essa Liberdade, com versos ora diretos ora enigmáticos, um recado consciente, feminino e carregado de emoção e pulso. Tudo encoberto pelas densas camadas sonoras que vão do suave ao pesado e sustentam a voz rasgada de Manaia com uma atmosfera cheia de guitarras e efeitos envolventes.
O clipe, dirigido por Júlia Drebtchinsky, em que a cantora aparece presa em uma gaiola tão imaginária quanto real, é autoexplicativo. “É uma prisão mental; olho para todos os lados, mas não consigo sair. A música é um ‘Não’ para tudo que tolhe nossa liberdade”, adianta. Já as cenas de uma espécie de rito feminino mostram outra inquietação da artista. “É um simbolismo para lembrar da necessidade da união das meninas nos tempos de hoje”, alerta ela, que passou por poucas e boas com um ex-namorado bem machista na época da composição da canção. “Na letra, parece que estou falando para alguém, mas estou conversando comigo mesma. E as cores citadas são analogias a alguns sentimentos que, após experimentados e vividos, trazem calmaria e paz”.
INFLUÊNCIAS – Se a cantora é a ‘senhora dos extremos’ que mencionamos no início do texto, graças a eles Manaia coleciona hoje uma vasta bagagem musical. Suas referência e influências são tão ricas e complementares que fazem da artista uma joia bruta a ser lapidada – por ela mesma, claro, e seus fãs.
Da infância e adolescência ela guarda o pop de Britney Spears e Hilary Duff e o rock do Linkin Park, Evanescence, Pitty e Avril Lavigne. Nas vivências em corais e aulas de música ela descobriu Etta James, Aretha Franklin e Johnny Mercer. Já na música brasileira ela preferia os mais pops, como Lenine, Tribalistas, Lulu Santos, Kid Abelha e Adriana Calcanhoto. E como não negar a influência das divas e neodivas Beyoncé, Madonna, Shakira, Rihanna e Lady Gaga?
Em sua fase mais recente, ela se reencontrou como artista com o som de Amy Winehouse e Adele, e as bandas Coldplay, OneRepublic e Maroon 5. “Escuto de tudo e amo Lorde, Lana del Rey, Lily Allen, Florence & the Machine, Tove Lo, Taylor Swift…”, enumera, sem deixar esquecer a importância das óperas e musicais em sua formação. “Adoro esse mundo de fantasia dos teatros. Meus preferidos são a ópera ‘Aida’, de Verdi, e o musical ‘Wicked’, que conta a história das bruxas do Mágico de Oz. Eclética é pouco, né”, se diverte.
SHOW – Toda essa energia e musicalidade guardadas em anos de produção serão reveladas dia 17/09, em um show mega especial para convidados e fãs no Polo Rio Cine Vídeo, no Rio de Janeiro, a partir das 19h. Manaia mostrará suas composições e dividirá o palco com dois ícones da nova música Pop: CLAU e JADE BARALDO, formando uma tríade bem azeitada de pop rock, rap e MPB, com muitas surpresas na manga. A apresentação tem Direção Artística de Beatriz Rhaddou, Direção Musical deFilipe Rasta, Produção Executiva de Victor Pinto, além de Cenografia de Silas Pinto, Figurino de Carol Pereira e Visagismo de Ana Gil.
Não por coincidência, a banda que acompanha Manaia é formada só por mulheres. O quinteto é composto pela vocalista, mais Natália Carrera na guitarra, Alice Pereira no baixo, Georgia Câmara na bateria e Neila Kadhí nas programações. “Temos todos os tipos de essências de mulheres entre nós, e somos poderosas viu?! Duas de água e três de fogo. Segura essa!”, brinca Manaia.
ÁLBUM – O primeiro álbum de Manaia será lançado em Novembro e contará com diversas músicas autorais, incluindo “Baby”. Siga e acompanhe Manaia nas redes sociais e conheça cada passo e um pouco mais sobre essa cantora que foge ao habitual e chega para dar novas tintas e camadas sonoras ao pop rock feminino.
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“BABY” – LETRA E MÚSICA – MANAIA
Baby que fala comigo, mas não atende o celular.
Vê se para incomodar a minha alma
Porque por dentro dessa capa dura eu tenho um coração mole
Que entra em desespero e te chama
Baby olha no rosto, não apaga a luz
Fica me dizendo coisas, fica enchendo meu saco
E eles me disseram que eu vi um passarinho verde passar
Na janela do meu quarto
Quando eu te conheci
Então venha para perto de mim
E saia da gaiola azul
Que você mesmo
Se colocou
E deixa a luz do sol fazer barulho
E a cor vermelha se apaixonar
Com sua asa verde
Quase turquesa de mar
(2X)
Voa vo voa vo voa vooaaa
Voa vo voa vo voa vooaaa
Voa vo voa vo voa vooaaa
Voa vo voa vo voa vooaaa