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Rock in Rio 2022: Palco Sunset tem line-up do dia 3 de setembro totalmente dedicado ao Rap

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(Foto: POP CYBER)

O Palco Sunset terá, pela primeira vez, um dia inteiramente dedicado ao Rap. Em 3 de setembro, os maiores nomes do gênero vão abrir uma conversa relevante no Rock in Rio a respeito das realidades das periferias. No line-up, Racionais serão os headliners com um show inédito no festival. Ainda no mesmo dia, um encontro especial vai unir Brasil e Cabo Verde: Criolo cantará ao lado de Mayra Andrade. Um dos maiores nomes do Rap brasileiro da atualidade, Xamã, que foi destaque no Espaço Favela, em 2019, e está fazendo sucesso com o hit “Malvadão 3”, se une aos Brô MC’s em um show que será repleto de referências indígenas. Responsável por abrir o Palco Sunset, o DJ e produtor musical Papatinho e o cantor L7NNON convidam dois artistas de peso para a apresentação: Mc Hariel e Mc Carol.

O Rap é marcado por sua trajetória de resistência, com um recorte das vivências de seus cantores que, em grande parte, são criados em zonas periféricas. O gênero joga luz em pautas sociais importantes e, assim como Palco Sunset, abre espaço para conversas relevantes para a construção de um mundo melhor. “O Rap é a voz das periferias. Ele representa as pessoas periféricas na cultura por meio do retrato fiel que faz da realidade de milhares de brasileiros. Por isso, não poderíamos deixar de celebrar e exaltar este estilo musical. Poder contar com os Racionais, símbolo do cenário e inspiração para muitas pessoas, nos deixa ansiosos para aquele que vai ser mais um momento emblemático do palco. O dia está cheio de gêneros musicais como Trap, Funk e Hip Hop, além da levada africana de Mayra Andrade, que também nasceram na rua e dialogam com o Rap. Um line-up repleto de conteúdos inéditos e produções totalmente exclusivas e originais do Rock in Rio.” conta Zé Ricardo, Diretor Artístico do Palco Sunset.

Considerado o maior grupo de Rap do Brasil, os Racionais se apresentarão pela primeira vez no Rock in Rio. Headliner do Palco Sunset, o grupo traz para suas músicas a realidade de diversos jovens e de narrativas das periferias brasileiras. Canções como “Negro Drama”, “Jesus Chorou”, “Diário de um Detento”, entre outras, não faltarão no setlist.

No mesmo dia, o Palco Sunset terá um encontro inédito entre o rapper Criolo e a cantora Mayra Andrade. Indicado duas vezes ao Grammy Latino, o cantor lançou recentemente a música “Cleane”, que é um manifesto em homenagem às vítimas da Covid-19, entre elas sua própria irmã, chamada Cleane. Unindo-se à Criolo na apresentação, a cantora cabo-verdiana Mayra Andrade faz sua estreia no Rock in Rio. A artista é um equilíbrio único entre a vanguarda e a tradição, aliadas ao toque mágico da sua voz. Nunca esteve tão próxima da sua essência quanto agora. Com uma carreira internacional consolidada, a cantora explora as nuances dos ritmos que influenciaram a sua vida, um novo som que mistura as suas raízes de Cabo Verde e a modernidade do afrobeat.

O rapper Xamã volta ao Rock in Rio após uma apresentação memorável no Espaço Favela, em 2019, que o lançou para o público mainstream. Atualmente o rapper Xamã faz sucesso no topo das paradas das plataformas de stream com o hit “Malvadão 3”. No Spotify, a faixa alcançou a primeira posição do Top 200 Brasil, além de estar no principal ranking da plataforma, o Top 50 Global. O single também está em número um nas paradas brasileiras da Apple Music, TikTok, Deezer e iTunes. Já os Brô MCs são o primeiro grupo de rap indígena do Brasil, suas músicas carregam a essência do rap e da ancestralidade dos povos indígenas Guarani e Kaiowa de Mato Grosso do Sul. A ‘flecha’ está lançada para o mundo todo, sobre a realidade de suas aldeias, incentivando as pessoas a refletirem sobre a importância das lutas, da união dos povos indígenas, da resistência e valorização de sua arte, um trabalho pioneiro e corajoso.

Abrindo o dia em grande estilo, Papatinho, um dos maiores produtores musicais e DJ da atualidade, junto com o rapper L7NNON, em grande fase da carreira, vão fazer uma apresentação que vai sacudir a Cidade do Rock. No show não faltará hits como “HB20”, “A Culpa é do Papato”, “Freio da Blazer”, “Perdição” e “Corte Americano”. A dupla também convidou para a apresentação o Mc Hariel, dono de músicas como “Maçã Verde”, “Ilusão (Cracolândia)” e “Bem Melhor”; e MC Carol de Niterói com suas músicas empoderadas “Levanta Mina”, “100% Feminista” e “Meu Namorado É Maior Otário”.

O dia 3 de setembro também já possui todo o line-up do Palco Mundo anunciado. Post Malone será o headliner da noite que também conta com shows de Marshmello, Jason Derulo e Alok. Agendado para os dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro de 2022, o festival acontece no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro.

Sobre Racionais

O Racionais é um grupo formado em 1989 por quatro jovens negros da periferia de São Paulo. A formação do Racionais MC’s se deu com a união do DC Brownque em pouco tempo começou a ser chamado pelos fãs de Mano Brown, companheiro inseparável de Nego Blue, que passou a ser chamado de “Ice Blue”. Eles se uniram ao “Kl Nigth” depois DJ Kl Jay e “Edi Nigth”, hoje Edi Rock da zona norte. O nome faz referência ao disco Racional de Tim Maia de 1975. Na zona sul, Mano Brown e Ice Blue curtiam muito música negra americana nos bailes da época, (Zimbawe, Chic Show, Cascata e Baile da Sedinha).

Mas não era só a música que os aproximavam, possuíam também o inconformismo com as injustiças sociais e a perseguições deixadas pelo recém fim da ditadura. As duplas foram apresentadas na Praça São Bento, ponto de encontro onde se reuniam os quatro elementos do “Hip Hop” os “B. Boys” (dançarinos) “DJs” (DiscJóquei) , “ MC’s (Mestres de Cerimônias) , e os Grafiteiros. Assim nascia um dos ícones do Rap no Brasil. No final dos anos 80 pelo selo Zimbawe Records, gravadora especializada em música negra era lançada a coletânea “Consciência Black”. Neste disco os quatro amigos participaram com as músicas “Pânico na Zona Sul”, de Mano Brown, e “Tempos difíceis”, de Edi Rock e KL Jay.

Trinta anos depois, Racionais Mc’s, ainda com um forte engajamento na luta contra o racismo e discriminação, vem deixando seu legado e construiu uma história ao lado das pessoas que sempre os acompanharam. Eles são considerados o maior grupo de rap do Brasil, sendo uma grande referência para todas as gerações. Eles são a única banda a receber o premio MTV Words e o disco Cores & Valores, disco lançado em 2015, foi considerado o álbum do ano pela Rolling Stone Brasil.

Sobre Criolo

O MC, cantor e compositor Criolo iniciou sua carreira em 1989. Paulistano do bairro de Santo Amaro e criado no Grajaú, Kleber Gomes, o Criolo, escreveu seu primeiro rap aos 11 anos e sua primeira canção aos 25. Criador da Rinha dos MCs, dedicada às batalhas de improvisação, lançou em 2006 Ainda Há Tempo, seu primeiro registro em estúdio com tiragem de 500 unidades. Em 2011 despontou no cenário musical brasileiro com Nó na Orelha, um dos álbuns mais comentados da última década na cena nacional. A turnê do disco passou por mais de dez estados brasileiros, além de Buenos Aires, Nova York (Summer Stage, no Central Park), Paris, Milão, Roma e Londres, onde tocou ao lado de Mulatu Astatke).

Em 2013 disponibilizou para download gratuito o vídeo na íntegra do show Nó na Orelha — Ao vivo no Circo Voador e lançou o DVD Criolo e Emicida — Ao vivo. Em outubro de 2013 lançou, Duas de Cinco, single com duas faixas inéditas. Em 2014, a lançou o curta-metragem Duas De Cinco + Coccix-ência, dirigido por Denis Cisma e realizou uma pequena turnê intitulada Linha de Frente ao lado de Milton Nascimento. Ainda em 2014, Criolo lança Convoque seu Buda (também pela Oloko Records). Autor de versos fortes e críticas sociais expressivas, já se apresentou ao lado de Caetano Veloso e Milton Nascimento, fez uma turnê e gravou um disco em homenagem à Tim Maia com Ivete Sangalo, além de ter composições registradas em álbuns de Ney Matogrosso, Tom Zé e Gal Costa.

Em 2015, o rapper realizou turnês pela Europa, passando por França, Inglaterra, Alemanha, Itália, Portugal, Holanda e Bélgica. Também esteve na Argentina e no festival Womad, na Austrália. Em 2016, Criolo estreou novo show no formato clássico das apresentações de hip hop, acompanhado apenas por DJ DanDan e DJ Marco, respectivamente nas dobras de voz e toca-discos. A turnê é um espetáculo audiovisual, com direção artística e cenografia de Alexandre Orion. A partir dela, Criolo também relançou com novos arranjos o disco Ainda Há Tempo no mesmo ano. No ano seguinte, Criolo lançou a primeira edição de uma publicação online (a Revista CRIOLO, definida como encarte do projeto), seu primeiro disco totalmente dedicado ao samba. Com dez canções inéditas o Espiral de Ilusão contou com um time de peso.

Em 2018, Criolo se juntou a Mano Brown para uma turnê que deixou os fãs empolgados. Em 1o de outubro, o cantor lançou um single inédito, Boca de Lobo, junto com um clipe cinematográfico que trouxe uma retrospectiva e uma reflexão politica. Atualmente o clipe, dirigido por Denis Cisma e indicado ao 20o Grammy Latino na categoria geral Melhor Vídeo Musical em Versão Curta, conta com quase 4 milhões de visualizações em seu canal no YouTube. Em fevereiro de 2019, o lançamento do projeto Etérea veio acompanhado de uma nova música contra a homo e transfobia no Brasil e de um clipe e documentário, protagonizado por performers de coletivos LGBTQIA+ brasileiros. Disputou também como a Melhor Canção em Língua Portuguesa no Grammy Latino do mesmo ano. Fechando 2019, Criolo atuou no filme O Juízo

Em 2020, Criolo se juntou a Milton Nascimento para Existe Amor, projeto lançado durante a pandemia do COVID-19, formado por um EP com duas regravações dos músicos e duas inéditas e um fundo para auxiliar a população em situação de vulnerabilidade social. Desde junho de 2020, Criolo também tem se dedicado à apresentação de conteúdos culturais e educacionais através de seu 1o canal de streaming, a Criolo TV, onde disponibiliza programação exclusiva, debates e muito mais na plataforma Twitch. Lançou ainda “Sistema Obtuso”, parceria com Tropkillaz, além da parceria com Neguim. E Deekapz em “Fellini”.

Criolo iniciou 2021 com um show em realidade estendida (XR) em seu canal na Twitch, em comemoração ao aniversário de São Paulo. Em maio, participou da live “Clássicos do Samba” ao lado de Alcione, a transmissão fez parte da campanha de arrecadação de refeições “Faça parte: comece o que não tem preço”. Em junho, “Fellini” ganhou clipe em 3D, com referências a filmes do diretor italiano. O cantor foi uma das atrações da edição online da GameXP, que aconteceu em agosto. Em setembro, lançou “Cleane”, parceria com Tropkillaz e uma homenagem à irmã, que faleceu em decorrência da Covid-19 esse ano. Com direção de Helder Fruteira, o clipe foi concebido em forma de manifesto, com alguns importantes e representativos signos para as sequências. Criolo também foi um dos brasileiros a se apresentar na Global Citizen Live in Rio. No dia 09 de dezembro, comemorando os 10 anos de “Nó Na Orelha”, Criolo disponibilizou nas plataformas digitais uma versão instrumental do álbum.

Sobre Mayra Andrade

O pop de Mayra abrange toda a vasta extensão do mundo, do romantismo ocidental à sensualidade do sul, do reggae doméstico ao 3/4 africano. É um pop tópico, tropical e itinerante. Mayra nasceu em Havana e passou a primeira infância na Praia, Cabo Verde. Depois, aos seis anos, foi com a mãe e o padrasto diplomata para o Senegal, Angola e Alemanha. Quando regressou a Cabo Verde, aos quatorze anos, começou a cantar e ganhou uma medalha de ouro no concurso dos Jogos Francófonos de 2001 em Ottawa.

Em 2006, ela lançou seu primeiro álbum “Navega”, uma produção gravada acusticamente. Ela chamou o segundo álbum de “Stória, Stória…”, que feito em Paris, Brasil e Cuba, e saiu em turnê acompanhada com oito músicos. Ela então gravou um show de trio para a rádio FIP, que forneceu o material para o álbum seguinte, “Studio 105”. Depois disso, decidiu fazer um álbum mais pop. Ela admite livremente que “Lovely Difficult” é um paradoxo. Segundo ela mesma, este é um álbum mais variado, pessoal.

O último álbum lançado, “Manga”, reúne as sonoridades da música africana moderna do continente (gravada em Abidjan e Paris) com suas raízes cabo verdianas. Nele, ela apresenta Kim Alves, famoso multi-instrumentista cabo-verdiano, juntamente com uma nova geração de músicos da África Ocidental, como o produtor 2B, da Costa do Marfim. Em 2021 A cantora cabo-verdiana deu voz à trilha sonora de ‘The Harder They Fall’, filme co-produzido por Jay-Z.

Sobre Xamã

Natural de Sepetiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro, Xamã passou o começo de sua vida adulta em Campo Grande trabalhando como “camelô” e entregador. Nas batalhas de rima ficou famoso através do “Flow de Vendedor de Amendoim”, se referindo ao trabalho que teve pouco antes de focar em sua vida 100% na carreira musical. O rapper fez parte do coletivo 1Kilo antes de assinar com a “Baguá Records” e seguir sua carreira solo despontando primeiramente na cena com o hit “Bela e a Fera”. Munido de mais força e energia, Xamã passou a se destacar nas batalhas de MC’s do Rio de Janeiro consagrando-se um dos maiores campeões do estado.

Xamã também ficou conhecido por participar de hits como “Poesia Acústica 6”, “Você Não Ama Ninguém” e “Deixa”. Com a sua busca por novos desafios demonstrou sua versatilidade com as canções “Monalisa” e “Rio de Janê”, que em pouco tempo chegaram a 17 milhões de streams. O álbum de estreia de Xamã foi intitulado “Pecado Capital”, um dos maiores álbuns de rap do Spotify que chamou a atenção com suas rimas articuladas. Com apenas dois dias de lançamento, o projeto que foi liberado exclusivamente no YouTube, já apresentava 2 milhões de visualizações. O segundo álbum que usa como referência o nome de um filme, Xamã passeia pela sétima arte para expressar a sua. “O Iluminado” tem sua tracklist toda baseada em nomes de filmes clássicos, cult e pop, sem distinção de época ou gênero.

Em 2017, muito antes do termo viralizar nas redes sociais Xamã já começava a referir-se como “Malvadão” na faixa homônima. O jovem de Sepetiba começava a decolar sua carreira após o sucesso nas batalhas de rima. Dois anos depois, já afirmado no alto escalão do rap nacional, o artista deu sequência ao primeiro single e agora entre os maiores cantores do país Xamã lançou “Malvadão 3”, faixa que vem dominando os principais indicadores de sucesso do Brasil. Repetindo a parceria, Xamã convidou Neobeats e DJ Gustah, produtores que o acompanham há anos, para deixarem “Malvadão 3” com a sonoridade que ele imaginou: uma mistura de rap com funk bem refinado e flertando com o pop. A faixa segue há duas semanas liderando o ranking de mais relevância no streaming, o Top 50 do Spotify Brasil. Além de estar no Top 50 Global da plataforma, também é a mais reproduzida em Portugal e com boas posições no Uruguai e Paraguai. Impulsionada pelo sucesso no TikTok, “Malvadão 3” é a música mais utilizada pelos usuários na plataforma com mais de um milhão de vídeos utilizando o single, que inclusive superou a marca de 90 milhões de streaming nas plataformas digitais.

Sobre Brô MC’s

Formado por quatro jovens indígenas das aldeias Jaguapiru e Bororó – Reserva Indígena Francisco Horta Barbosa, localizada em Mato Grosso do Sul, o Brô Mc’s se prepara para lançar novo álbum e promete surpresas para o público. Com o título ‘Retomada’, o som do grupo remete a retomar tudo aquilo que não foi dito no último CD demo lançado pelo grupo, mas também a situação vivida pelos Guarani e Kaiowa no estado. As letras carregam um teor mais ativista, e em língua materna continuam resistindo culturalmente e socialmente realizando as denúncias sobre a realidade vivida pelos povos indígenas Guarani e Kaiowa, em especial aqueles que estão em área de retomada (áreas em que os indígenas esperam o reconhecimento e demarcação das terras). Os jovens reforçam que este sempre vai ser o conteúdo das músicas compostas e cantadas pelo grupo.

O Brô Mc’s é o primeiro grupo indígena a cantar rap no Brasil. Depois de seu surgimento, outros grupos e cantores ganharam a cena nacional, sendo a maioria, viventes em áreas urbanas. O Grupo traz a essência do rap, usando suas letras como uma crônica social, dando voz às lutas indígenas por meio do Hip Hop. A ‘flecha’ está lançada para o mundo todo, sobre a realidade de suas aldeias, incentivando as pessoas a refletirem sobre a importância das lutas, da união dos povos indígenas, da resistência e valorização de sua arte, um trabalho pioneiro e corajoso.

No repertório, o grupo carrega consigo a força da fala (Nhe’e em Guarani), um misto de músicas tradicionais indígenas com a batida pulsante do rap, que atravessa mais uma fronteira, e traz consigo dessa vez, toda a força da cultura indígena Guarani e Kaiowá. O trabalho se materializa através de rimas e cantos na língua nativa, mas também em língua portuguesa. Kelvin, um dos integrantes do grupo, explica que no novo álbum, a estética musical está atualizada, no que diz respeito às referências que estão tendo de artistas brasileiros e internacionais. “Vai ser uma mistura. Vamos usar outros elementos.”

Em 2016 a história do grupo foi narrada na série Guateka, que foi ao ar pelo canal futura e está disponível na web, e em 2018 inspirou o filme Pele morta com direção de Denise Moraes e Bruno Torres, Daniel Tavares assina o roteiro, o filme ainda não foi lançado. Em 2021 o Grupo participou do primeiro álbum do artista Alok. o projeto, que também terá uma série documental o Futuro é Ancestral que é inspirado nas culturas indígenas e contará com a participação de representantes dos povos originários do País.

Sobre Papatinho

Tiago da Cal Alves, mais conhecido como Papatinho, uma variação de “sapatinho”, recebeu o apelido na adolescência pelo jeito tranquilo, dos amigos de infância Ari, Batoré, Cert, Maomé e Rany Money, futuramente conhecidos em todo Brasil como integrantes da Cone Crew Diretoria. Enquanto os cinco rimavam, percebeu que poderia se expressar melhor por meio das batidas e, com o grupo, iniciou a carreira de forma autodidata e logo conquistou o respeito da indústria musical. Desde o uso do sample de “I Put a Spell On You”, clássico na voz de Nina Simone abrasileirado para o rap underground de “Chama os Mulekes”, até sucessos do mainstream como “Onda Diferente” e “Tá com o Papato”, Papatinho prova que a versatilidade é sua grande qualidade e, assim, firma-se entre os maiores produtores do mundo.

O reconhecimento como produtor e beatmaker no meio artístico cresceu e logo fez com que Papatinho ampliasse as parcerias de sua carreira solo. Entre elas, estão alguns dos principais artistas brasileiros como Anitta, Marília Mendonça, Seu Jorge, Criolo, Marcelo D2, Gabriel O Pensador, Black Alien, Sabotage, L7NNON, Marcelo Yuka, Mr. Catra, Ferrugem, Ludmilla, entre outros. O reconhecimento como um dos maiores produtores do Brasil fez com que Papatinho atravessasse fronteiras. Suas parcerias internacionais já contém nomes como Will.I.Am e os Black Eyed Peas, Snoop Dogg, The Game, Travis Baker, Scott Storch, Maejor e Tyga e Rauw Alejandro.

Foram 56 produções lançadas em 2019 e 52 em 2020, totalizando uma média superior a uma música por semana. E não é só a quantidade de produções que chamam a atenção, mas também a qualidade. No Prêmio Multishow de 2019, Papatinho foi premiado nas categorias “Álbum do Ano” pela produção de “Abaixo de Zero: Hello Hell”; e “Música Chiclete”, por “Onda Diferente”, faixa presente no álbum “Kisses”, da Anitta, indicado ao Grammy Latino.

Essa compulsão pelo seu ofício ainda inspirou o título e conceito do seu primeiro álbum, “Workaholic”, com previsão de lançamento ainda em 2022. Entre as participações confirmadas, estão Anitta, Seu Jorge, Ferrugem, Black Alien, Xamã e muitos outros. Enquanto o projeto não é lançado, Papatinho segue no seu habitat natural, no estúdio da Papatunes, a fábrica de todos os seus hits. Inclusive, é com a Papatunes Records, seu selo, que ele fez despontar artistas como L7NNON, Orochi e a volta do lendário rapper Black Alien. Papatinho também é o anfitrião do “Baile do Papato”, festa que antes da pandemia chegava a reunir mais de três mil pessoas e contou com participações de peso como Seu Jorge e Ferrugem. Em 2021 o evento voltou e Papato reuniu MD Chefe e Dom Laike, Teto e Gabigol, ou melhor, Lil Gabi, vulgo do atacante do Flamengo que se lançou na música graças ao Papatinho.

Sobre L7NNON

Cria de Realengo que conquistou o Brasil, L7NNON é um dos rappers em maior evidência na cena. Original, conta suas narrativas sem estereótipos comuns ao gênero e prova sua relevância com números. É um dos rappers mais seguidos no Instagram, com 5.5 milhões de seguidores, e o segundo mais ouvido no Spotify, com 5,9 milhões de ouvintes mensais.

Se seu primeiro álbum foi bem recebido, o mais recente, “Hip Hop Rare”, veio para consolidar o sucesso do artista. Ambos foram integralmente produzidos por Papatinho, produtor musical, amigo do L7 e responsável pela entrada do artista na gravadora Papatunes. O trabalho ficou por mais de seis meses entre os 50 álbuns mais ouvidos do Spotify e entre as faixas estão os singles “Abre a Porta”, “Algumas Frases” e “Perdição”, música mais ouvida do artista.

Em 2021 o rapper lançou algumas músicas que estouraram em todo Brasil. O maior sucesso é “Freio da Blazer”, que já ultrapassou 150 milhões de visualizações no YouTube e segue em alta até hoje. O hit continua forte no Top 200 do Spotify, onde acumula mais de 70 milhões de streams, além de embalar cantorias no BBB 22 e fazer parte da trilha sonora de “Temporada de Verão”, nova série da Netflix. Algumas parcerias notáveis também se destacam: “Sem Dó”, com Matuê, “Vivendo no Auge”, com MC Maneirinho, “Corte Americano”, com Filipe Ret, a participação pela segunda vez no Poesia Acústica, “Eu Sou O Trem”, com MC Cabelinho e “Fragrância – Remix” com MD Chefe e PL Quest.

L7NNON também se notabiliza por fazer questão de fortalecer aqueles que estão ao seu redor. Como o rapper canta em “PPTN”: “Aí cria, se tu quer ir rápido, vai sozinho, tá ligado? / Mas se tu quer ir longe, vai junto, vai em equipe”. Por conta desta conduta, L7 recebeu o Prêmio Inspiração no GQ Man Of The Year de 2021 e já começou 2022 com o single “Outro Lugar”, em que brinda suas conquistas e as usa como inspiração para jovens de todo Brasil.

Sobre Mc Hariel

Hariel Denaro Ribeiro, mais conhecido como MC Hariel, nasceu e cresceu no bairro Vila Aurora, zona norte de São Paulo. Em 2011 publicou o primeiro vídeo no YouTube em 2014 deu início à sua carreira profissional. As primeiras músicas lançadas foram “Como Passei Sorrindo”, “Mundão Girou” e “Passa Devagar”. A partir daí, Hariel passou a colecionar hits, milhões de visualizações na internet e parcerias de sucesso, como na música “Lei do Retorno”, gravada com o MC Don Juan e “Tem Café”, gravada com o Gaab. O MC soma 3 bilhões de visualizações no YouTube e quase 1 bilhão de streams, apenas no Spotify.

Hoje, MC Hariel é reconhecido pelo diferencial das suas letras e por dar uma nova linguagem ao funk paulista. Em 2019, MC Hariel inovou e deu vida ao DVD “Haridade”, gravado no Chile e na Bolívia, assistido mais de 30 milhões de vezes. Em 2020 Hariel lançou dois álbuns “Chora Agora, Ri Depois” e “Avisa Que é o Funk”, que bateram recordes de streams nas plataformas digitais e de visualizações no YouTube. Ainda em 2020, Hariel lançou o single “Ilusão (Cracolândia)”. Uma parceria entre Alok e Rodrigo GR6, que pretendia criar uma música que passasse uma mensagem consciente dentro do funk, mas que também pudesse ser compreendia e absorvida por pessoas que não estão habituadas a consumir esse estilo de música. Novamente uma parceria entre Alok e a GR6, vai lançar em breve o single “180”, que dá voz à luta contra a violência à mulher.

Sobre Mc Carol

MC Carol é um dos nomes de relevância do funk carioca. Sucesso com músicas como “Minha Vó Tá Maluca”, registradas em DVD da Furacão 2000, a MC ficou conhecida pelo grande público ao participar de “Lucky Ladies”, reality show da FOX, em 2015. No ano seguinte, lançou “Bandida”, seu primeiro álbum, e surpreendeu ao cantar temas como a realidade das comunidades, a sexualidade e o feminismo. Com esse trabalho, a MC mostrou que o funk pode ser usado como arma para dar a letra sobre ser resistência. Deste disco, surgiram sucessos como “Não foi Cabral”, “Delação Premiada” e “100% Feminista”.

Nos últimos anos, a artista fez shows nos EUA, Reino Unido e Europa; palestrou na Brown University e na Universidade Católica de Porto; foi atração do Rock in Rio 2019; e viralizou com sua participação no reality show “Soltos em Floripa”, da Amazon Prime Video.

Em 2021, MC Carol foi anunciada como uma das integrantes da turma inaugural de artistas do #YouTubeBlack Voices / Fundo Vozes Negras, iniciativa idealizada pelo YouTube para potencializar artistas e criadores negros. Ela também foi capa da Elle View de Janeiro e lançou “Levanta Mina”, primeira amostra do novo álbum da funkeira, “Borogodó”, lançado em Julho do mesmo ano. O disco trouxe a veia cômica – que é característica da artista – ao lado de músicas que abordam temas como a sexualidade do ponto de vista feminino, além da gordofobia e o machismo, questões que a MC combate no dia a dia.

Sobre o Rock in Rio

O Rock in Rio foi criado para dar voz a uma geração e promover experiências únicas e inovadoras. Em 1985, o evento foi responsável por colocar o Brasil na rota de shows internacionais. Batendo recordes de público a cada edição e gerando impactos positivos nos países onde é realizado, se consagrou como o maior festival de música e entretenimento do mundo. Consciente do poder disseminador da marca, hoje o Rock in Rio pauta-se por ser um evento com o propósito de construir um mundo melhor para pessoas mais felizes, confiantes e empáticas num planeta mais saudável.

A internacionalização da marca começou por Portugal, Lisboa, em 2004, onde o evento acontece até hoje, seguido por Espanha (Madri) e pelos Estados Unidos (Las Vegas). No Rock in Rio, os números não param de crescer. Pelas Cidades do Rock já passaram mais de 10 milhões de visitantes nestas 20 edições. Em 35 anos, o festival ganhou o mundo e tornou-se um verdadeiro parque de experiências, mas muito além disso, cresceu e ampliou a sua atuação, sempre com o olhar no futuro.

Adotando e incentivando práticas que apoiam o coletivo, o Rock in Rio preza pela construção de um mundo melhor e se une a empresas que possuem este mesmo olhar e diretriz. Em 2013, foi reconhecido por seu poder realizador ao receber a certificação da norma ISO 20121 – Eventos Sustentáveis. Desde a primeira edição, já gerou 237 mil empregos diretos e indiretos e investiu, junto com seus parceiros, mais de R﹩ 110 milhões em diferentes projetos, passando por temas como sustentabilidade, educação, música, florestas, entre outros.

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