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Natura Musical apresenta Festival Latinidades 2023 em quatro capitais brasileiras

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Para celebrar as 16 edições do evento responsável por ampliar a visibilidade do 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana Caribenha no Brasil, o festival Latinidades 2023, com o patrocínio de Natura Musical, começará no Distrito Federal, no Museu Nacional, entre os dias 6 e 9 de julho e, pela primeira vez, seguirá para Rio de Janeiro (15)São Paulo (21 a 23) e, por fim, Salvador (29 e 30). A programação das outras três cidades será anunciada em breve.

Considerado o maior festival de mulheres negras da América Latina, envolvendo anualmente todas as regiões brasileiras, com crescente participação internacional (mais de 20 países), o Latinidades é uma iniciativa continuada de promoção de equidade de raça gênero e plataforma de formação e impulsionamento de trajetórias de mulheres negras nos mais diversos campos de atuação.

Idealizado por Jaqueline Fernandes, o Latinidades é um festival multilinguagens que busca desenvolver diálogos com o poder público e com organizações não-governamentais, movimentos sociais e culturais, universidades, redes, coletivos e outros grupos. É um espaço para convergir iniciativas do estado e da sociedade civil relacionadas ao enfrentamento do racismo, sexismo e promoção da igualdade racial.

A programação inclui debates, palestras, oficinas, vivências, painéis, conferências, lançamentos literários, rodada de negócios, desfiles e apresentações de dança, feira de empreendedorismo, teatro e música.

O Festival Latinidades foi selecionado por Natura Musical, no Edital 2023, ao lado de nomes como Brisa Flow, Stefanie, Canto Sagrados Kariri-Xocó, Circuito Manacaos, Malka Julieta e Quilombo Groove. Ao longo de 18 anos, Natura Musical já ofereceu recursos para mais de 600 projetos, entre nomes consagrados como Emicida, Russo e Antônio Carlos e Jocafi, Dona Onete e João Donato; artistas em ascensão como Linn da Quebrada, Rico Dalasam; e projetos de registro e fomento de cenas, como Os Tincoãs e Mostra Pankararu de Música.

“Este projeto, assim como os demais selecionados pelo edital Natura Musical, é capaz de propor debates urgentes, que impactam na construção de um mundo melhor. Vemos nesse projeto um potencial de legado, de impacto simbólico, capaz de inspirar transformações agora e no futuro”, completa Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.

Além do patrocínio Natura Musical, a edição 2023 tem apoio do Instituto Ibirapitanga, Fundação Ford, Oxfam Brasil, Edital Cultura Circular, Oi Futuro e British Council.
Sobre o tema Bem Viver

A noção de Bem Viver tem a ascendência mais conhecida nos povos originários Aymara e Kichwa e encontra ressonância nos modos de viver dos povos da floresta e povos tradicionais da América Latina. O conceito de Bem Viver vem, cada vez mais, ganhando força em toda a região e confronta diretamente o modelo vigente desenvolvimentista e exploratório da natureza e dos seres humanos.

Desde a Primeira Marcha de Mulheres Negras, idealizada pela ativista paraense Nilma Bentes e realizada em 2015, as pautas do Bem Viver têm sido fortemente incorporadas às agendas dos movimentos de mulheres negras.

A 16ª edição do Festival Latinidades vai promover debates sobre a importância de construir a cultura do Bem Viver, a partir da produção artística, ativista e intelectual de mulheres negras, hermanadas com as mulheres indígenas. Um Bem Viver que alcance todas as pessoas e que paute um conjunto de práticas integrativas, de direitos transversais e diálogos com as políticas públicas, as espiritualidades, os cuidados e autocuidados, saúde mental, direitos e saberes das comunidades tradicionais ameríndias, africanas e negras em diáspora.

Sobre Natura Musical

Natura Musical é a plataforma cultural da marca Natura que há 18 anos valoriza a música como um veículo de bem estar e conexão. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu mais de R$ 190 milhões no patrocínio de mais de 600 artistas e projetos em todo o Brasil, promovendo experiências musicais que projetam a pluralidade da nossa cultura. Em parcerias com festivais e com a Casa Natura Musical, fomentamos encontros que transformam o mundo. Quer saber mais? Siga a gente nas redes sociais: @naturamusical.

 

Programação – Brasília (DF)

BRASÍLIA

6 a 9 de julho

Locais: Museu Nacional da República, Esplanada dos Ministérios e Ilê Asé Oyá Bagan, Paranoá, DF
6 de julho

 

Museu Nacional da República

 

13h30 Abertura: Bênção Ancestral com Afoxé Ogum Pá + Cintia Guajajara  – Auditório I

O futuro é negro, é indígena e ancestral! Cerimônia de abertura por um futuro que respeite a ancestralidade, a Mãe Terra e os direitos ancestrais de negros e indígenas.

 

14h Painel: Bem Viver, políticas públicas e urgências sociais – Auditório I

O Festival Latinidades, desde a sua primeira edição, tem como um dos objetivos centrais estimular diálogos com o poder público e ser espaço de participação social, monitoramento e apoio à implementação de políticas de promoção de igualdade racial, gênero, direitos humanos, ambientais e culturais. Sem políticas públicas não existe Bem Viver para todas as pessoas. O painel tem o objetivo de reunir autoridades do poder executivo para compartilharem os principais programas, políticas e ações estratégicas do primeiro semestre de 2023, bem como os apontamentos para o próximo período.

 

Painelistas: 

Anielle Franco – ministra da Igualdade Racial

Margareth Menezes – ministra da Cultura

Marina Silva – ministra do Meio Ambiente ( a confirmar)

Rita Cristina de Oliveira – secretária executiva do Ministério dos Direitos Humanos

Mediação: Carmela Zigoni, Inesc

 

16h Macroeconomia da igualdade – Auditório II

 

Como seria o mundo se a economia global se organizasse a partir dos cuidados com o ser humano e com a vida no planeta? Como funcionaria a economia, se considerasse os corpos-territórios das mulheres como seu mais precioso reservatório de inovação, cuidado e alteridade? Qual o papel da tecnologia para a redução de desigualdades?
Este painel tem por inspiração a provocação iniciada pelo historiador Átila Roque em sua reflexão inaugural sobre a recente troca de poderes no Executivo brasileiro. Ele cunha o termo Macroeconomia da Igualdade e fala como a contribuição dos movimentos sociais deve informar os debates sobre gasto público e fluxos financeiros globais.

 

Neste painel serão ouvidas mulheres que estão construindo a vanguarda dos seus ramos de atuação e levando os valores de cuidado com as pessoas para todas as agendas e arenas que constroem e ocupam. Elas falarão sobre o que muda quando é a favela que constrói a tecnologia de dados mais avançada do mundo – a tecnologia blockchain. Serão analisadas a profundidade e as diferenças de políticas públicas de meio ambiente lideradas por mulheres negras da própria região em que são implementadas. Aprender com a maneira como as mulheres indígenas têm se organizado para ter voz e governança em ambientes de tomada de decisão – seja na política nacional, em organizações multilaterais do sistema ONU, e no debate público geral. E imaginar, conjuntamente, como se pareceria um futuro onde esta forma de construir a ação pública fosse a regra, e não a exceção.

 

Painelistas:

Carol Santos

É comunicadora, pedagoga e fundadora da Educar+, uma organização social que busca transformar vidas através da educação, oferecendo oportunidades de aprendizado para mais de cem crianças, adolescentes e jovens do Complexo do Chapadão, no Rio de Janeiro.

 

Cricielle Aguiar Muniz

Iniciou a trajetória no movimento estudantil ainda secundarista. Foi conselheira municipal de juventude de São Luís. Ex-coordenadora estadual dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Foi chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e chefe de gabinete da secretaria de Assuntos Institucionais. Foi coordenadora estadual do Serviço Travessia do Governo do Estado do Maranhão e secretária adjunta de Governo do Estado do Maranhão. Ex- coordenadora da escola ambiental no mesmo Estado.

 

Braulina Baniwa

É diretora executiva da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA). Indígena, é antropóloga (ABA/ABIA) e pesquisadora, especialista em gênero, saúde e território.

 

19h30 Espetáculo Engasgadas – Grupo Zona Agbara (SP)

“Algo nos perturba, nossos corpos de certa forma são confinados e destinados ao estereótipo de corpo doente, corpo sem tônus, sem pulso. Um nó vem se formando, o corpo sente o desconforto e precisa falar, dançar, se movimentar. Gorda lembrança de um corpo tomado pela infância, onde as lembranças da terra nos levam a plantar no sagrado um couro negro, gordura nossa de cada dia, a flacidez do meu encantar de dedos, e assim vemos nas folhas o desejo e a verdade do vento.

 

Cuidar dos corpos gordos se faz necessário, escutar esses corpos é urgente. Nós, mulheres pretas e gordas, não aceitamos mais engolir esse mundo indigesto; é preciso soltar esse amargo. O ENGASGO é inevitável e, a partir daí, REGURGITAR para sobreviver e fazer pulsar essa potência para o mundo. E assim, nos refazemos e seguimos nosso caminhar dançante e desobediente”.

 

10h às 17h Espaço Bem Viver  Área externa do Museu

 

Espaço Universidade Afrolatinas – Anexo do Museu

Jornada Produção Cultural

 

10h às 12h Produção Executiva de festivais, com Michelle Cano, Festival Coma

Os festivais estão ganhando cada vez mais espaço no Brasil e em todo mundo; assim, o público se depara com estruturas maiores e melhores, experiências cada vez mais impactantes. Produtoras e produtores encaram cenários cada vez mais desafiadores para colocar seu projeto na rua e precisam se debruçar com atenção a todas as etapas de seu desenvolvimento como planejamento, divulgação, treinamento de sua equipe e todos os pormenores envolvidos no mundo da produção executiva.

 

Michelle Cano

É produtora executiva do Festival COMA e coordenadora administrativa e financeira da Revista Traços. Já foi produtora do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, coordenadora geral do Festival Porão do Rock, além de colecionar experiências em grandes eventos internacionais como supervisora de logística da Copa do Mundo FIFA 2014. Em sua exposição, Michelle irá trazer os diversos aspectos necessários para uma produção executiva eficiente.

 

14h às 16h Produção de bandas/artistas, com Ana GB

A produção de bandas/artistas é importante e necessária tanto para uma carreira em ascensão, quanto para uma carreira já estabelecida. Sendo assim, escutar mulheres negras inspiradoras como Ana GB, que possui uma vasta experiência, será um dos pontos-chave da Jornada em Produção Cultural.

 

Ana GB

É relações-públicas, produtora executiva, consultora e mentora de/para artistas independentes. Cofundadora da Amores Sonoros. Empresária e assessora de Yan Cloud. Produtora artística do grupo ÀTTØØXXÁ. Produtora do Festival Afropunk Bahia.

 

16h30 às 18h30 Empresariamento artístico, com Ciça Pereira, Zeferina Produções

 

Ciça Pereira

É gestora em políticas públicas formada pela USP, pesquisadora, empreendedora e uma das fundadoras da Zeferina Produções, produtora focada em impacto sociocultural. Atuante em projetos e ações nas áreas da música, artes visuais e demais linguagens artísticas, gerencia carreiras e faz representação comercial de artistas. Ela também é uma das idealizadoras da plataforma Afrotrampos, uma startup de ação afirmativa que conecta pessoas em prol da equidade racial no mercado de trabalho.

 

Nesta exposição serão aprofundados os conhecimentos sobre o empresariamento de artistas, essencial para quem deseja adentrar neste mercado de trabalho. Além das funções de empresariamento, a importância de um networking e capacidade de mobilização são aspectos diferenciais importantes para uma carreira potente.

 

7 de julho

10h Painel: Mulheres Negras em Defesa da Vida e da Floresta – Auditório II Realização: Oxfam Brasil

As mulheres negras cumprem um papel importante, por vezes invisibilizado, de defesa da Amazônia e luta por justiça climática. São mulheres quilombolas, extrativistas, quebradeiras de coco babaçu, ribeirinhas e tantas outras que, na linha de frente de seus territórios, alinham o modo de vida com conhecimentos tradicionais, contribuindo assim para a preservação da floresta. Este painel busca valorizar a experiência dessas mulheres e atualizar o debate sobre justiça climática a partir dos saberes tradicionais de lideranças negras.
Painelistas:
Edel Nazaré

É secretária nacional de Povos e Comunidades Tradicionais, secretária nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas.

 

Selma Dealdina

É secretária executiva da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq).

 

Maria Nice Machado

É secretária de Mulheres do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS).

 

Mediação: Marina Marçal, especialista em política climática.

 

14h Painel: Feminismo Antiproibicionista Afrofuturista para o Bem Viver, Auditório II

Atividade realizada em parceria com a Rede Nacional de Feministas Antiproibicionista (Renfa)

Diálogo sobre quais tecnologias de cuidado coletivo e autocuidado as mulheres usuárias de drogas desenvolvem para garantir sua saúde mental, e a radicalidade de suas ações frente a um sistema de tentar, a qualquer custo, controlar as mulheres, em especial as mulheres negras. Na vida e nesse painel, Antiproibicionistas querem e defendem o cuidado em liberdade, o direito à autonomia dos corpos como pacto radial de liberdade, considerando que, sem as práticas de bem viver, é impossível estimular a construção da luta política.

 

Compartilhamento de Tecnologias de estímulo ao Bem Viver do Antiproibicionismo – Sem imaginar alternativas, não haverá nenhuma

 

Painelistas:

Adriele Oliveira – Uruguai

Integrante do coletivo Mizangas Movimiento de Mujeres Afro, do Uruguai, onde vive há sete anos. Foi coordenadora do projeto Autocuidado para Ativistas Afrofeministas em Contextos Difíceis, voltado para a segurança e proteção física, moral e psicológica das mulheres afroativistas. Atualmente coordena o projeto InterseccionadXs, de memórias e resistências, projeto artístico cultural de escrita e técnicas audiovisuais para mulheres e dissidências afro e indígenas. Desde 2022, trabalha como técnica na Secretaria de Equidade Étnico Racial e Populações Migrantes, da prefeitura de Montevidéu (Uruguai).

 

Mika Santana – Brasil

É produtora e criadora de conteúdo, podcaster e comunicadora dedicada à pesquisa das vivências e ancestralidade da maconha nas favelas. Como ativista social e feminista antiproibicionista, ela luta pelo resgate da cultura e da justiça, promovendo a liberdade e autonomia das comunidades marginalizadas.

 

Ingrid Farias – Brasil

É articuladora política e pesquisadora sobre intersecções de gênero, raça, política de drogas e participação política na América Latina. Fundadora da Produtora Curadoras Negras, atua como produtora cultural organizando eventos de valorização da cultura negra e periférica no nordeste no Brasil. É ativista da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas e da Coalizão Negra por Direitos.
15h30 VidaAfrolatina: Investindo nas mulheres negras para acabar com a violência sexual – Auditório II

Neste painel as cinco convidadas falarão sobre a sua experiência com o fundo internacional de mulheres Vida Afrolatina, uma organização que mobiliza recursos e os conecta com organizações de mulheres negras e afrodescendentes que combatem a violência sexual na América Latina. A fundadora e a diretora de projetos da Vida Afrolatina explicarão a história e o propósito do fundo e as abordagens feministas empregadas para contribuir ao fortalecimento e expansão do trabalho das organizações de mulheres negras.

 

Painelistas:

Lori Robinson

É fundadora e diretora executiva da ONG VidaAfrolatina (Estados Unidos)

Liena Isaula

É antropóloga, feminista, agente cultural e doutoranda em antropologia sociocultural (Honduras)

 

Graziele Dias Freitas

É pedagoga, educadora com experiência no eixo temático sobre a sexualidade (Brasil)

 

Emilia Eneyda Valencia Murraín

É etnoeducadora, gestora cultural, fundadora da AMAFROCOL , ONG da Colômbia que defende a melhoria da qualidade de vida, do resgate da cultura e dos direitos da população negra.
Hermelinda Rodríguez G.

É feminista, trabalhadora social, mestra em gênero e desenvolvimento, docente universitária e vice-presidente da organização VOMAP, do Panamá

 

17h Painel: Bem viver com equidade, representação e participação política, Auditório II

O horizonte centrado no bem estar pressupõe a participação política de mulheres negras em todas as esferas de tomada de decisão e de poder. Mulheres negras imprimem em suas trajetórias a ação política pautada na coletividade, com pés fincados nos territórios e inventividade como instrumento de luta. O painel visa promover uma reflexão sobre a participação política de mulheres negras no país por meio da análise de dados, reflexão sobre medidas, alterações eleitorais recentes e escuta de experiências de corpos negres atravessades pelo sistema político.

 

Painelistas:

Tauá Pires

É ligada à Oxfam Brasil.

Elenízia da Mata

É vereadora na cidade de Goiás Velho, em Goiás.

Piedade Marques

É mestra em estudos africanos.
19h Roda Cultural: As desigualdades do Distrito Federal e a construção do Mapa do Bem Viver por suas juventudes, Auditório II

Realização do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc)

O Mapa das Desigualdades do Distrito Federal é produzido pelo Inesc com apoio da Oxfam Brasil e a participação de jovens de coletivos do DF e entorno, a partir da última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (IBGE/2021), analisando as questões raciais, de gênero e de classe.

 

Em sua quinta edição, o Mapa revela não apenas as discrepâncias de regiões tão próximas geograficamente, mas também aponta os caminhos para enfrentá-las. Assim, sob a perspectiva do Bem Viver, jovens que atuaram na elaboração do Mapa das Desigualdades, estarão no Festival Latinidades, em uma roda cultural, propondo diversas intervenções artísticas que respondem às análises percebidas no mapa.

 

Painelistas:

 

Ayoola, Babi, Bruna Rodrigues, Carol Modesto, DJ Eldy, Erika Lorrany, Hellen Kariú, Márcia Mesquita, Panti, Ramona Jucá, Ravena Carmo, Aggin, Andrey Nascimento, Dudumano, Lucas Daniel, MC Fernandes, Singelo MC, Victor Queiroz, Wallison Braga.

 

14h às 18h Espaço Bem Viver – Área Externa do Museu

 

15h Talk: Solidariedade transnacional para amplificar vozes de mulheres negras, com Stephanie Holguin.

 

Apresentação de pesquisa e investigação centrada na solidariedade transnacional que amplifica as vozes negras através de práticas descoloniais de raiz popular. A investigação surge do culminar da sua anterior investigação de tese de pós-graduação na República Dominicana, dos esforços de organização transnacional e das ligações culturais pessoais da autora.

 

Sthephanie Holguin

É ativista negra, queer, não-binária, dominicano-americana e acadêmica interdisciplinar. Atualmente é bolsista da Fulbright, universidade dos EUA, em investigação em Recife, em Pernambuco.

 

4h20 (16h20) Talk: Alimentação ancestral e sistema endocanabinóide – uma confluência para o bem estar, com Natalia Ferreira

 

Resgatar a alimentação ancestral e apresentar o sistema a partir dos biomas brasileiros, principalmente, o Cerrado, região onde se encontra Brasília. A vivência criada por Natalia Ferreira dos Santos propõe a fusão entre a ancestralidade e a ciência, pois, antes de a cannabis ser medicina, as pessoas são canabimiméticas, ou seja, têm canabinóides semelhantes à planta Cannabis Sativa localizados em todo o corpo, desde a pele até o leite materno, e em abundância no cérebro. Estimular a relação sinérgica entre os alimentos e com cada um das pessoas, a partir dos endocanabinóides, é o caminho proposto para refletir sobre os alimentos consumidos diariamente, o resgate dos saberes ancestrais presentes nos alimentos naturais e romper os estigmas criado em torno da Cannabis Sativa para os corpos específico: os jovens homens e negros. O sistema endocanabinóide é uma constelação sensorial. A ciência reconhece a sua importância à saúde humana e para o bem viver.

 

17h30 Talk: A cultura e a música que constroem novos imaginários de Bem Viver, com Natura Musical – Espaço Bem Viver
Brisa Flow

Brisa de La Cordillera é uma cantora marrona que mistura seu rap com cantos ancestrais, jazz, eletrônico e neo/soul. A artista, mais conhecida como Brisa Flow, é artista transdisciplinar, que trabalha com linguagens musicais. Atua no cenário artístico como cantora, produtora musical, performer e pesquisadora . Constrói arte a partir da vivência de seu corpo no mundo, criando caminhos que desprendem das amarras da colonialidade. Sua música é um um encontro com as energias da Terra. Desenvolve estéticas artísticas pela prática e pesquisa do canto que tece memórias e futuros originários.. Também é arte educadora licenciada em Música. Mc da cultura hip hop e filha de artesãos araucanos, pesquisa e defende a música indígena contemporânea, a arte dos povos originários e o rap como ferramentas necessárias para combater o epistemicídio.

 

Bixarte

Bianca Manicongo é a pessoa que está por trás da Bixarte. Ela é cantora, atriz, poeta e compositora. Em 2019 foi a primeira mulher campeã do Festival de Música da Paraíba. Na sequência, Bia também foi indicada na categoria revelação da premiação Women Music Events. Em março, Bixarte lançou Traviarcado, seu primeiro álbum de estúdio com incentivo cultural da Natura Musical. Recém estrelada na rede globo na série Cine Holliúdy, a artista traz em seu trabalho a emoção e a dádiva que é ser uma travesti, viva e periférica ocupando todos os espaços.
Dessa Ferreira

Dessa Ferreira é produtora musical, percussionista, cantautora, multi-instrumentista e arte-educadora. Natural do Distrito Federal, é filha de piauienses e bacharel em Música Popular pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Vem atuando na arte e na cultura há mais de 15 anos, participando de diversos coletivos e projetos que difundem as culturas de matriz africana, afro-brasileira e indígena. Dessa é idealizadora do projeto Música Afro-Indígena Contemporânea que foi contemplado pelo edital Natura Musical (2020) e recentemente lançou três videoclipes de faixas do seu primeiro álbum autoral acompanhados de Lives/Podcasts que buscam ampliar a discussão sobre o protagonismo e a contribuição negra e indígena na música e na cultura brasileira. Atualmente, Dessa está prestes a lançar o seu primeiro álbum autoral, ‘Pulso’.

 

Mediação: Fernanda Paiva

Fernanda Paiva é Head of Global Cultural Branding, atualmente responsável pela estratégia, inovação e gestão das plataformas de cultura da marca, como o programa Natura Musical e a parceria Natura e Rock in Rio. Formada em Relações Públicas, pela Unesp, com especialização em marketing na USP, desde que assumiu o cargo, contribuiu para a consolidação do Natura Musical como uma das principais iniciativas de valorização da música brasileira da atualidade e implantou nova estratégia de branded experience e branded content. Em 2019, foi responsável pela articulação e coordenação do patrocínio da Natura no Rock in Rio, que envolveu o desenvolvimento de campanhas de comunicação e experiências de marca como “Nave – Nosso Futuro é Agora” e o “Mirante Natura”. Anteriormente, trabalhou na Cinemateca e na Articultura (empresa de Yacoff Sarkovas, hoje Edelman), no desenvolvimento de políticas de patrocínios para grandes empresas, como a Votorantim, e com estratégia para projetos emblemáticos, como o Carnaval do Recife.

 

14h às 19h Universidade Afrolatinas – Anexo do Museu

Jornada Produção Cultural
14h Aula Magna: O algoritmo da imagem e a indústria cultural, com Bira @senhoritabira

 

Bira (@senhoritabira)

Tem como campo de estudo as políticas públicas, as ciências humanas e a pedagogia. Sua alma mater é a Universidade Federal do ABC. Desde 2020, faz vídeos com análises semióticas e sociológicas sobre políticos, empresas e celebridades no canal O Algoritmo da Imagem.

 

15h Produtoras Negras — Quem cuida de quem produz?

 

Painelistas:

 

Rita Teles

Tem 46 anos, é preta, descendente de afro-mineiros. Também é atriz, investigadora de corporeidades pretas, produtora cultural de artes negras de afro-brasileiros e africanos em diáspora. É arteducadora, artvista e articuladora de micropolíticas.

 

Edmilia Barros

Da multiculturalidade do Recôncavo Baiano, onde nasceu, à criatividade do subúrbio de Salvador, onde se criou, tem em suas origens a vontade de fazer acontecer e a paixão pela música. Trabalha em produção cultural desde 2010 e atua na coordenação e produção executiva de festivais e eventos. Acompanha artistas baianos, nas mais diversas linguagens culturais: música, dança, teatro, literatura.

 

Joyce Cursino

É produtora cultural, jornalista, atriz e cineasta independente. Fundou e é diretora executiva da Negritar Filmes e Produções, produtora de impacto socioambiental composta por pessoas pretas. É idealizadora e coordenadora do projeto de democratização do acesso ao cinema nas periferias e comunidades tradicionais da Amazônia, o Telas em Movimento. É cofundadora da casa coletiva e colaborativa de fomento à cultura, Casa Samaúma, e conselheira da Coalizão pelo Impacto em Belém, no Pará.

 

Luciana Adão

É coordenadora de patrocínios culturais incentivados do Oi Futuro, onde gerencia o Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados. Desenvolve estratégias de alinhamento de marca às pautas ESG, parcerias institucionais e estrutura novos programas e editais em âmbito nacional e internacional. Atua há mais de 15 anos nas esferas pública e privada na formulação de parcerias estratégicas e políticas culturais, gestão de equipamentos culturais e desenvolvimento de programas de fomento à cultura.

 

Mediação: Michelly Mury, negra, nascida e criada na cidade do Rio de Janeiro. Formada em publicidade, tem a música como fio condutor tanto na vida profissional quanto na sua identidade. Há mais de vinte anos trabalha em projetos com um olhar plural e diverso, dentro e fora do Brasil. Atua em curadoria musical, direção artística e direção criativa de projetos culturais.

 

17h Vozes e escritos do gueto: Trilhas e trajetórias da Literatura Marginal no Distrito Federal

 

O Distrito Federal é considerado uma potência literária, com diversas autoras e autores de vários estilos e tipos. Mas, muitas vezes, essa produção está focada em um núcleo do Plano Piloto e arredores, e pouco se fala da poesia e da literatura marginal, feitas nas periferias da cidade, dotada de riqueza e diversidade ainda não reconhecidas e calculadas. No caminho para desconstruir e descobrir essas literaturas marginalizadas, surge o Vozes e Escritos do Gueto: Trilhas e Trajetórias da Literatura Marginal no Distrito Federal. O projeto visa analisar e compreender a história da Literatura Marginal do DF, identificando os seus precursores e atuais difusores.

 

A pesquisa foi idealizada pelo Poesia nas Quebradas, em parceria com o Núcleo de Estudos, Organização e Difusão do Conhecimento Sobre Literatura Marginal (NEOLIM). O NEOLIM é um coletivo que agrega sujeitos da Universidade de Brasília e da comunidade externa, com o intuito de desenvolver estudos, organizar processos investigativos e analíticos sobre a Literatura Marginal do DF, bem como avaliar e executar ações culturais na periferia, especialmente junto aos/às produtores/as culturais marginais.

 

O Poesia nas Quebradas nasceu em 2015 e constitui um coletivo cultural que atua e promove a inclusão da diversidade nas periferias da cidade de Planaltina DF, visando ao aprofundamento da interação entre a comunidade artística e a comunidade local. Dessa forma, o Coletivo realiza ações culturais com enfoque no movimento hip hop, entendendo-o como um movimento social que permite o protagonismo, a criticidade e a expressão criativa num contexto de inovação social, em que as fronteiras podem ser problematizadas com vistas à construção de posicionamentos inclusivos.

 

8 de Julho, sábado

 

14h às 16h Espaço literário, Anexo do Museu

 

14h00 El Racismo y Yo – Edna Liliana Valencia Murillo (Colômbia)

14h20 Conversa sobre o livro em processo Uma mulher negra feliz é um ato revolucionário – Juliana Borges

14h40 Pedagogia das Travestilidades – Maria Clara Araújo

15h00 Jamais peço desculpas por me derramar – Ryane Leão

15h20 Pré-lançamento: Mulheres negras na política – Olívia Santana

 

Mediação: Andressa Marques

 

15h às 17h30 Universidade Afrolatinas Oficina: “Saberes populares e acadêmicos de mulheres negras”, com Matilde Ribeiro – Auditório II

 

Mesmo vivenciando impedimentos e barreiras sociais, econômicas, culturais e políticas, as mulheres negras não deixam de desfrutar das possibilidades de articulação entre os saberes populares, intelectuais e acadêmicos. Vivenciar individual ou coletivamente as questões políticas, com base no feminismo negro, é sempre um grandioso desafio.

É necessário valorizar o que constroem as lideranças, personalidades, estudiosas e organizações de mulheres negras no período contemporâneo. A oficina tem como ponto de partida o livro Mulheres Negras em Movimento, publicado e lançado em 2022 pela Nova Práxis Editorial.

 

Matilde Ribeiro

É doutora em serviço social. Recebeu título de doutora honoris causa pela Fundação Universidade Federal do ABC (UFABC). É professora no Instituto de Humanidades/Área de Pedagogia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB) em Redenção, no Ceará, e coordenadora do Grupo AMANDLA – estudo, pesquisa e extensão sobre políticas públicas de raça/etnia, gênero, desenvolvimento e territorialidade. Foi ministra da Secretaria Especial de Política e Promoção da Igualdade Racial no Governo Lula , de 2003 a 2008.

 

16h às 19h Espaço literário Julho das Pretas que escrevem no DF – Anexo do Museu Nacional

 

Com o tema Escrever em Voz Alta – Eu modulo a Minha Voz, o Encontro Julho das Pretas que Escrevem no DF chega a seu terceiro ano como parte da programação do Festival Latinidades, em Brasília. As homenageadas deste ano são Verenilde Pereira, Meimei Bastos e Sarah Benedita.

 

O objetivo do Encontro é mapear e reunir o máximo de mulheres negras que escrevem no DF, para que possam se conhecer e às suas obras, fortalecendo práticas coletivas de reconhecimento dos trabalhos de cada uma e a abertura de espaços de empoderamento mútuo.

 

Homenageadas

 

Verenilde Pereira

Amazônida, nascida em 1956, em Manaus, é filha de mãe negra e pai indígena, do povo sateré mawé. É doutora pelo Departamento de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB). Mestra pela mesma universidade, sua dissertação originou o livro Um rio sem fim, em 1998. Esgotada nas livrarias, a obra será relançada, em 2023, pela Companhia das Letras. Também publicou o livro de contos Não da Maneira como Aconteceu, pela Thesaurus Editora, em 2002. Como jornalista, participou da criação do jornal Porantim, dedicado especificamente às questões indígenas; atuou na cobertura desse assunto para jornais da mídia amazonense e paraense. Como professora atuou no Seringal Katipari, no rio Purus, no Amazonas, onde lecionou para indígenas, seringueiros e ribeirinhos. Em Brasília, lecionou em várias faculdades de jornalismo. Atualmente, integra movimentos de resistência indígena e de proteção a outros grupos socialmente minoritários.

 

Meimei Bastos

É escritora, professora, produtora cultural, coordenadora do Campeonato de Poesia Falada do DF e Entorno e da Slam Q’brada, editora e colunista. É graduada em artes cênicas e mestranda em culturas e saberes, pela Universidade de Brasília. Atua em diversos movimentos sociais, promove saraus, slams, oficinas, debates, cineclubes e rodas de conversa, especialmente direcionados à população negra e periférica. Publicou seu primeiro livro, Um Verso e Mei, pela Editora Malê, em 2017. Em 2022, publicou seu segundo livro, A Menina que Bebeu Água do Chocalho, pela editora Avá. Como autora e poeta participou de eventos literários como a Festa Literária de Paraty (flip), Feira Internacional del Libro de Venezuela (Filven), Festa Literária das Periferias (Flup), Bienal do Livro e da Literatura de Brasília e ministrou oficinas de escrita criativa e oralidade no Brasil e no exterior. Atualmente, é editora da revista literária Ruído Manifesto, colunista do Jornal Brasil de Fato DF e atua na coordenação do ponto de cultura CARACAS, véi.

 

Sarah Benedita

Tem 22 anos, nasceu e cresceu na Ceilândia. Preta, lésbica, empreendedora desde os 10z anos, poeta marginal desde os 15 anos, a partir dos 11 começou a escrever diários e, logo em seguida, usou a escrita para superar uma depressão. Com a exposição das poesias, passou a se apresentar em mesas de debates, movimentos políticos, espaços de falas dentro e fora de escolas e a ministrar aulas de escrita criativa para jovens. Produtora cultural desde 2018, formada em 2019 pelo Jovem de Expressão, criou, em 2021, a produtora Pérola Negra, em sociedade com a amiga Luiza Martins. Militante do Levante Popular, atualmente é assessora parlamentar do deputado distrital Max Maciel.

 

14h às 17h Espaço Bem Viver
16h Talk: Sexo, prazer e bem viver, com Dandara Pagu

A humanidade e o prazer das mulheres negras são recorrentemente negados na sociedade. É preciso garantir espaço para as narrativas de prazer, em contraposição ao lugar de sacrifício em que o racismo combinado ao machismo coloca as mulheres. Sexo, gargalhada, carnaval, autoamor, utopias muito mais em papo com a grande gostosa Dandara Pagu.

 

Dandara é produtora cultural, comunicadora digital, empresária, palestrante, consultora, idealizadora do bloco feminista Vacas Profanas e única brasileira a ser ícone da rede social Clube House. É apresentadora, palestrante e colunista da plataforma de bem estar Mina.

 

19h00 a 3h00 Apresentações musicais

19:00 DJ BEATMILLA

20:00 LETÍCIA FIALHO

20:50 DJ BEATMILLA (Intervalo)

21:00 Buika

22:20 DJ BEATMILLA (Intervalo)

22:30 BellaDona

23:10 DJ BEATMILLA (Intervalo)

23:20 DJ Aisha Mbikila

00:30 A Dama

01:30 DJ BEATMILLA (Intervalo)

01:40 Flora Matos

 

9 de Julho

 

15h Gira de conversa: Bem Viver Ubuntu

Local: Ilê Asè Oya Bagan, Paranoá

 

Este painel é um convite à apreciação do Bem Viver como um presente dos antepassados, mas também como uma prática do presente. Será uma oportunidade de ouvir lideranças femininas do pensamento negro contemporâneo sobre o caminho para acessar esta prática de felicidade e autodefesa coletiva. O que dizem a filosofia das ruas, dos rios, a retomada acadêmica e o legado ancestral sobre o que é Bem-Viver, hoje?

 

Como esta tecnologia social pode estar acessível para todos em suas trincheiras, e ajuda a proteger contra a violência racial em suas várias facetas – violência de gênero, conflitos fundiários, terrorismo estatal e o pacto narcísico da branquitude? Como o retorno aos nossos – que nos retroalimenta, de acordo com o ser coletivo do ubuntu – e a reconexão, ou o cuidado com as conexões que ainda nos restam com a natureza, pode se reverter em proteção à vida e geração de abundância entre os nossos?

 

Será, sobretudo, um exercício de sankofa – entender o caminho até aqui para avançar rumo ao futuro – onde se vai conversar sobre o legado dos movimentos sociais negros e indígenas históricos e atuais. Afinal, o bem-viver é a meta das culturas ancestrais das Américas – povos originários e povos africanos. No cenário de colonização e pós-colonização, o bem-viver se torna também uma verdadeira estratégia de sobrevivência. Seus caminhos ajudaram a proteger as pessoas pretas, o quanto possível, do banzo e do genocídio, e as protegem até hoje de aceitar caladas a imputação de identidades subalternas, ao contar histórias dignas sobre suas raízes. Também mostram o caminho para nutrir relações mais sadias entre todas as pessoas e com as forças da natureza que as cercam.

 

Este caminho vem de longe, desde à resistência ao sequestro colonial em solo africano e a luta contra o genocídio dos povos originários em Abya Ayala, até suas dimensões atuais – no chamado pela vida das comunidades de base, nas comunidades de favela, e na mensagem que ultrapassou as fronteiras dos Estados Unidos e ecoa pelo mundo inteiro – Vidas Negras Importam. Nesta mesa, serão ouvidas mulheres que tecem estas redes de saberes, e que enfrentaram as estruturas em nome do direito à vida, ao coletivo, ao significado. Com elas, vamos vislumbrar o futuro do bem-viver nas Américas e sua relevância para as lutas coletivas do presente.

 

Convidadas:

Nilma Bentes

É engenheira agrônoma, ativista negra, propositora da Marcha das Mulheres Negras (2015), uma das fundadoras do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (Cedenpa), afiliado à Rede Fulanas Negras da Amazônia Brasileira (FNAB), àArticulação de Organizações de Mulheres Negras ( AMNB) e à Coalizão Negra por Direitos.

 

Beth de Oxum

Mãe Beth de Oxum é Iyalorixá do Ilê Axé Oxum Karê, mestra coquista e comunicadora pernambucana, com mais de 30 anos de atuação em Olinda. Há 22 anos, fundou a Sambada de Coco no bairro do Guadalupe junto com seus filhos e seu companheiro, o músico Quinho Caetés. O Coco de Umbigada acontece mensalmente e é um importante movimento de valorização da cultura popular nordestina.

 

Carla Akotirene

Assistente social concursada, é doutora em estudos feministas pela Universidade Federal da Bahia. Autora dos livros O que é Interseccionalidade?, editado pela Coleção Feminismos Plurais, coordenada por Djamila Ribeiro, e Ó Paí Prezada! Racismo e Sexismo tomando Bonde nas Penitenciárias Femininas de Salvador, ambos publicados pela Editora Jandaíra. É também idealizadora da Opará Saberes, primeiro curso de extensão voltado à capacitação de candidaturas negras ao mestrado e doutorado em universidades públicas.

 

Mediação: Janaina Costa

Natural do Quilombo do Macuco, no Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais, tem graduação em história pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (2018). É mestra pela Pontificia Universidad Javeriana de Bogotá (2022) com tema de pesquisa centrado na discussão do trabalho doméstico a partir do cotidiano de trabalhadoras domésticas brasileiras. Desenvolve o podcast Quadro de Empregada. É ativista e produtora de conteúdo com o perfil Ela é só a Babá, no Instagram.

 

17h30 Encerramento: Show Mestra Martinha do Coco

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