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Mateus Carrilho lança álbum ‘Paixão Nacional’

Com nova sonoridade e estética, o artista mostra ao público amadurecimento musical e toda a sua brasilidade. Visualizers para cada faixa farão parte do projeto e já estão disponíveis em seu canal no YouTube.

Mateus Carrilho Paixao Nacional credito Thais Vandanezi e pintura de Zeh Palito POP CYBER
(Crédito: Thais Vandanezi / Pintura: Zéh Palito)

Já está entre nós o ‘Paixão Nacional’, primeiro disco solo do cantor e compositor Mateus Carrilho. Lançado em todas as plataformas digitais (ouça aqui), o aguardado disco traz uma nova sonoridade – até então nunca explorada pelo artista – e uma imagem totalmente repaginada, com letras que falam sobre experiências pessoais, a festividade brasileira e amores genuínos. Os visualizers para cada faixa também já estão disponíveis em seu canal oficial do YouTube.

O projeto que já chega com a faixa ‘Boate Qualquer’ como a nova música de trabalho, mostra o amadurecimento pessoal e profissional de um dos principais nomes masculinos da música pop nacional dos últimos tempos, após diversos singles de sucesso lançados em parceria com outros grandes nomes do gênero, como Pabllo Vittar, Duda Beat e Gloria Groove. Ao refletir sobre o que gostaria de fazer musicalmente, o artista procurou ter uma nova direção musical, com projetos que refletissem o seu único propósito: o de fazer um álbum que mostrasse ao público e para si mesmo a qualidade do seu trabalho, como também, o orgulho em fazer um projeto tão especial que pudesse olhar com carinho alguns anos após o lançamento.

Trabalhando no disco desde 2020, Carrilho buscava alguma forma de se expressar e trazer um pouco das suas origens como uma criança que cresceu no interior de Goiás, vivenciando as festas, danças e principalmente as músicas que dominavam as rádios e os programas de auditórios lá nos anos 90 e início dos anos 2000. Durante o processo de pandemia e outras questões que estavam tomando conta do Brasil, o artista entendeu que ainda não estava pronto para o lançamento e que o projeto não conversaria com a fase em que o país se encontrava.

O disco é como uma volta ao passado e toda a sua vivência, mas também uma celebração do presente e a imensa riqueza que temos por aqui e grande parte foi graças ao seu pai que adorava toda a festividade brasileira e sempre estava com o Carrilho nas festas do interior de Goiás.

A obra de arte presente na capa do disco foi pintada de forma exclusiva por Zéh Palito, renomado artista que já trabalhou com diversas revistas de moda e possui os seus quadros em exposições em diversos países.

“Quando eu decidi que o nome do álbum seria “Paixão Nacional” comecei uma busca por algo que pudesse representar isso, eu queria algo legitimamente brasileiro, que fosse nosso e que esteticamente representasse aquela energia. Foi quando eu conheci a arte do Zéh do Palito pelo Instagram. Fiquei impactado pelas cores, os desenhos, as figuras que ele coloca em seus quadros. Ele é um artista renomado que expõe em galerias de arte importantes, que têm representatividade, isso tudo fez eu pensar: É isso, essa tem que ser a capa!”, afirma Mateus Carrilho.

As principais inspirações do disco foram Jorge Ben Jor, João Gilberto, Cartola, Caetano Veloso e Sérgio Mendes. Dos artistas mais atuais, Carrilho buscou inspiração também em João Gomes, um dos principais nomes atuais do gênero forró e piseiro e Kevin o Chris, um dos maiores nomes do funk. A Banda Beijo e Cheiro de Amor, umas das mais emblemáticas da axé music, também serviram de inspiração para o projeto.

A produção do disco foi feita pelo músico carioca Diogo Strausz, com composições sendo feitas pelo próprio Mateus, Strausz, Ico dos Anjos, Tomás Tróia, Luísa Nascimento, Gabriel Souto, Pedro Bienemann, Bernardo Ibeas, Eduardo Sena e Hiran Fernandes. Com participações da banda Luísa e os Alquimistas e o rapper baiano Hiran, o projeto reforça ainda mais a brasilidade e o orgulho em pertencer às suas origens.

“Mateus me convidou a explorar linguagens musicais que sempre quis e ainda não havia tido a chance. De juntar, por exemplo, uma sessão sinfônica de cordas com um batidão de funk, enquanto as letras falavam do amor à putaria sem perder a doçura. Cada nuance foi considerada no fazer desse disco.”, afirma Diogo Strausz.

‘Paixão Nacional’ é sobre valorizar o que é nosso, exaltar o que os brasileiros mais amam e com aquela pitada de nostalgia em visuais e sons, que passam pelo soft pop, samba, MPB e flertam também com a Axé Music e o tecnobrega. O funk também se faz presente e traz um frescor da atualidade – algo que o Carrilho gosta muito de trazer ao flertar o clássico com um toque efervescente da sonoridade atual da música no país.

Com o lançamento do projeto, o artista planeja uma turnê com shows por todo o Brasil, com uma nova banda e um novo formato de apresentações.

Mateus Carrilho possui mais de 280 mil ouvintes mensais nas plataformas digitais e 49 milhões de visualizações em seu canal oficial do YouTube. Nas redes sociais, são mais de 1 milhão de seguidores e fãs que acompanham o seu trabalho.

Confira a tracklist do álbum e o faixa a faixa:

Paixão Nacional – a faixa, que leva o título do disco, começa com uma orquestra sinfônica e sons de piano, com frases que exaltam aquela pessoa que você tanto ama e também sobre a junção de duas pessoas que estão unidas e são inseparáveis. A intro mostra a diversidade sonora do Carrilho ao mesclar o clássico com batidas de funk.

Sedento – com uma sonoridade inspirada no funk de Kevin O Chris, a faixa é sobre um amor inesquecível, um desejo que não pode ser controlado e não sai da mente. Não tem como ficar parado principalmente no refrão e na parte do ‘hoje eu tô facin’. É sobre estar sedento por uma única pessoa e não ter outra que possa substituí-la.

Noite Perfeita – Trazendo a troca de olhares como ponto focal na letra, “noite perfeita” traz o reflexo daquele amor de festa, aquele encontro e diversão entre flertes sendo finalizado em um clima quente entre duas pessoas. Com luz negra, fumaça  e cervejas completam esse deslumbre da noite perfeita para o Carrilho.

Beijar Sua Boca feat. Luísa e Os Alquimistas – se você foi uma criança do final dos anos 90 e início dos anos 2000, vai pegar de primeira as referências sonoras. Tem axé, tecnobrega e muita alegria. Ao lado da Luísa e Os Alquimistas, Carrilho canta sobre literalmente beijar na boca e esquecer de tudo, sem qualquer preocupação em problemas ou coisas ao redor. É sobre curtir e viver.

Menino – o primeiro do single do álbum trouxe bastante da atmosfera que o artista queria mostrar ao público sobre o projeto. Com toque de samba, MPB e pop soft, a canção fala sobre um amor genuíno e aquele ‘Menino’ que não sai da sua cabeça, como um amor de carnaval, que tem data para início e fim. É aquele amor que fica na sua memória.

Boate Qualquer – com pegada de samba e samba-rock, a faixa autobiográfica fala a respeito de uma desilusão amorosa e de uma relação em que apenas uma única pessoa estava disposta a fazer tudo dar certo, um amor que não era pra ser.

Rio de Janeiro – aqui, Mateus fala sobre o clima de romance da cidade do RJ, a efervescência e aquela paixão ardente. É sobre os vários crushes que ele já teve pela Cidade Maravilhosa, com pano de fundo o ritmo da Bossa Nova.

Eu Falei de Amor – Dando entrada na fase de superação de amores passados, a canção é totalmente dançante e fala sobre uma pessoa que pediu para voltar para você quando você a superou. Visando o ponto que virar a página é melhor e nem sempre a voltar será uma boa ideia. Com grande pegada do axé e pop, a letra diverte quem ouve.

Coração de Biscate – com forte influência do tecnobrega, a música fala que você pode ser livre e que sempre caberá mais uma pessoa em seu coração. É sobre alguém que não quer romance e quer amar, sem amarras ou qualquer tipo de cobrança. A faixa traz referências às canções de forró do início dos anos 2000.

Nós Dois e Um Litrão feat. Hiran – aqui não tem tempo ruim. Quando você está praticamente sem fazer nada e vai até a pessoa, simplesmente para ter a companhia de alguém. Qualquer hora é hora de um bate-papo bacana e com o propósito de encontrar alguém que você ama e gosta de estar junto. Hiran traz para a faixa toda a sua irreverência e atitude como artista e pessoa, afirmando que se você não for até ele,  ele vai até aí te buscar para curtir “nós dois e um litrão”.

Amadores – a faixa mais crua e intimista do disco traz Carrilho apenas no formato voz e violão, algo totalmente MPB. A canção é sobre um adeus repentino e a esperança desse alguém, que foi embora, voltar. São sobre duas pessoas que estão tentando aprender a amar, entre erros e acertos, até dar certo.

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