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Gustavo Bertoni lança álbum solo “The Fine Line Between Loneliness and Solitude”

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(POP CYBER)
Gustavo Bertoni materializa 10 meses de vivências em pinceladas sofisticadas e o acolhimento de ruídos que amarram a narrativa contínua de “The Fine Line Between Loneliness and Solitude”. Unindo o contraste entre a intimidade das letras à presença urbana nos arranjos, o terceiro disco da carreira solo de Bertoni, gravado entre São Paulo e Berlim, amplia a vulnerabilidade da solidão com alto teor artístico. Produzido por Lucas Mayer, o trabalho chega aos aplicativos de streaming nesta sexta-feira (7) pelo slap, selo da Som Livre – ouça aqui. Ao todo são nove faixas, sendo que as sete inéditas chegam acompanhadas de lyric vídeos no canal do artista no YouTube.

“A sobreposição de camadas que visam criar uma sensação de uma visão turva, amarra o conceito que permeia o álbum, retratando a forma como me sentia durante a sua composição”, comenta Gustavo ao introduzir os processos de produção que, com dois interlúdios, “Chasm” e “Alnes”, ilustram uma narrativa monotemática e fluida. “Nunca havia feito um disco entre 9 e 10 meses, normalmente são ideias que se acumulam em 1 ano e meio, e esse foi totalmente feito durante 2019. Então as músicas acabam sendo bem correlacionadas, sendo o mesmo tema olhado de diferentes perspectivas e sensações, porque é realmente toda a questão da solidão e da solitude, uma autodescoberta” .

” Waves ” e ” Sit Down, Let’s Talk “, os dois singles previamente lançados, ambientam a presença geográfica no disco, seja pelo abraço aos ruídos urbanos que preenchem as cidades ou pelas mesmas retratadas nos videoclipes.

Com traços de art folk, gênero fio condutor do disco, “Midnight Sun” esboça a simplicidade no álbum junto aos arranjos de corda de Eduardo Canavezes, que pincelam a música. “É sobre recomeçar, sobre procurar de novo a voz da sua intuição dentro de você, abraçar o amargo da vida e deixar pra trás a noção que se tem de você mesmo e partir para algo novo”, compartilha o cantor e compositor.

“Mirror In The Room”, faixa que marca a metade do álbum, curiosamente contou com a colaboração de Kjetil Mulelid, um pianista e compositor de jazz norueguês. “A demo de ‘Mirror In The Room’ tinha um improviso de jazz ao final, que não tinha ficado muito bom – afinal, né, não sou um pianista de jazz-, aí fui num show em Berlim com uma amiga que está morando lá, conheci o pianista ao final, quando estava vendendo o merch, mantivemos contato e mandei a música pra ele”, conta Gustavo.

Tal encontro, inclusive, foi o pontapé inicial para o interlúdio “Alnes”. “A iniciativa para o epílogo ‘Alnes’ partiu do Kjetil Mulelid, que se identificou muito com ‘Patience’… E isso é uma parada legal, quando você vê um cara ‘cabeçudo’ e estudado se identificar com uma música simples assim, você vê que tem muita verdade ali e que o simples muitas vezes tem muitas camadas”, pensa Gustavo, que está há 10 anos à frente da banda Scalene.

“White Roses”, feita em parceria com a cantora e artista visual YMA, contrasta com “Patience”, equilibrando a fluidez da obra. “É uma música bem íntima, basicamente sobre dar esse ‘primeiro passo’ do relacionamento, seja ele qual for (sério ou passageiro) com total sinceridade”. Enquanto a sétima faixa, “Patience”, explora mais a importância da solidão: “A música é sobre realmente ter paciência com si mesmo num processo de cura”, comenta.

“Desde que começamos a arranjar ‘Rabbit Hole’, sentimos que era a música pra fechar o disco. Acho que ela tem um final bem bonito, bem potente em questão de sentimento, é uma das letras mais vulneráveis que eu já escrevi, foi difícil de tirar ela do peito”, reflete o cantor.

A combinação de ambiências, sintetizadores e alguns elementos eletrônicos sutis trabalham o folk com outros gêneros mais experimentais.
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