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Em podcast exclusivo da Deezer, Zélia Duncan relembra paixões, parcerias e coisas que nunca contou antes

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(POP CYBER)

Uma das vozes mais marcantes do Brasil, a cantora Zélia Duncan é a estrela do mais novo episódio do podcast exclusivo da Deezer, o Essenciais, que convida artistas que foram fundamentais na história do cenário fonográfico e cultural brasileiro.

O início de sua carreira, como de muitos artistas brasileiros, não foi fácil. De família humilde, os perrengues eram parte de seu cotidiano. Com muito esforço, sua mãe a presenteou com um violão aos 12 anos e, desde então, não o deixou de lado. Entre participações especiais e apresentações ao vivo, a cantora soma mais de 35 álbuns, mesclando letras autorais e regravações incríveis.

Sua carreira é marcada por letras e sonoridades que vão da eletricidade do rock à sofisticação do reggae e para quem acha que as novidades param por aí, Zélia ainda surpreende com poéticas que falam de atitude, amor e alma. Durante o podcast, ela contou sobre como foi criada a música “Lençóis do Reggae”, seu encontro com Renato Russo, outro grande cantor nacional, além de comentar sobre a cena do Rock em Brasília, de onde tirou sua influência política e musical para compor suas canções.

“Tudo que eu canto que é um clássico, eu dou aspecto de homenagem”, diz Duncan em uma de suas declarações no Essenciais. E foi assim que nasceu uma de suas músicas mais conhecidas: “Catedral”, originalmente composta por Tanita Tikaram, e que marcou sua carreira para sempre, tornando-a conhecida no Brasil e no mundo, passando por diversas gerações.

Entre risadas tímidas, outras rasgadas, Zélia conta que no início de sua carreira, cantava para sua mãe. Era estilo seresta*. Ainda bem que o tempo passou para ela, para ser melhor e nos presentear com músicas como “Alma”, “Dor Elegante”, e seu encontro inesquecível com Rita Lee, produzindo a música “Pagu”. Um rock blues brazuca. Um verdadeiro grito nada poético, totalmente direto da liberdade feminina dos padrões de beleza inalcançáveis.

As histórias narradas no podcast também confirmam o talento que foi desenvolvido nas décadas de 1980 e 1990. Em um momento de rupturas políticas e vanguardas musicais em um ciclo de renovação, cantava para os ouvintes que sonhavam com mudanças não só na música, mas também em outros setores da vida. Dessa forma, nunca deixou de lado sua veia crítica, às vezes debochada, às vezes alvoroçada, tanto para amar, quanto para falar verdades.

Sua parceria com Fernanda Takai também é parte de sua versatilidade. “Mon Amour, Meu bem, Ma Femme”, letra e música original de Reginaldo Rossi, mas foi na feminilidade das duas, que construíram um novo sentido para a gravação, que a musica ganha uma versão brega, rock, brazuca contemporânea.

Em “Tua Boca”, outrora interpretada por Itamar Assumpção, Zélia mantém seu lado romântico e, ao mesmo tempo, apimentado ao cantar sobre paixão e vontade de amar. “Também faço música para os apaixonados, acho lindo o desatino da paixão”, conta a artista durante o podcast.

Essas e outras curiosidades sobre a artista você pode conferir no novo episódio do Essenciais! Só clicar aqui e dar o play.

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