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Do Rap à Pisadinha, Beduino lança álbum “O Lado Bê Do Hino”

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(POP CYBER)

“O Lado Bê Do Hino” é o segundo álbum de estúdio do curitibano Bernardo Beduino. Inspirado no livro “A Metamorfose”, de Franz Kafka, o compositor explora seu processo de autoconhecimento, traçando um paralelo entre sua vida e a história do personagem Gregor Samsa, que enfrenta o dilema de ter se transformado em um inseto gigante.

Com produção musical de Daniel Almeida e João Mendes, “O Lado Bê Do Hino” mistura batidas digitais de Rap com elementos sonoros de ritmos regionais brasileiros como a Pisadinha, o Samba, o Manguebeat, entre outros gêneros musicais, que tem como característica em comum, sua origem como cultura popular, mas que, posteriormente, foram apropriados pelo mainstream.

“Do analógico ao digital, o novo álbum de Beduino não reflete apenas a sonoridade de uma nova geração, mas agrega à música brasileira a possibilidade de releituras visuais e sonoras entre o passado e presente, onde o rap, groove e o samba sempre foram a cerne musical no tupiniquim.” escreve o jornalista Lucas Cabaña, na coluna ”A Música É O Canal”, da Rádio Banda B.

Para a construção dessa atmosfera que flerta com timbres orgânicos e digitais, foi escalado um time de peso de músicos e instrumentistas, entre os quais estão: o baterista Boquinha (O Rappa); o baixista Arthur de Palla (Djavan); o tecladista André Collini (Big Time Orchestra); o saxofonista Kadum (Notívagos); o percussionista Márcio Rosa; e as sambista Halanna de Aguiar e Jay Ferreira. A mixagem e masterização foi feita por Guigo Berger, que assina outros disco que tiveram destaque no ano de 2021, como: “Chegamos Sozinhos Em Casa” de Tuyo – indicado ao Grammy Latino; e “De Primeira” de Marina Sena.

Além disso, o álbum “O Lado Bê Do Hino” conta com a participação de diversos expoentes da música paranaense como: Wes Ventura – na faixa “Apenas Um Groove”; Pete Mcee – na faixa “Gralha Azul”; Caco e Marginálias – na faixa “Tranquilo”; e Jaquelivre – na faixa “Abrigo”. Outra colaboração importante é com a cantora rondoniense Gabriê, que participa das faixas “Fogo” e “Corrida”.

A capa do álbum foi ilustrada pela artista goianiense Jordan Beatriz e finalizada pelo designer Bface. O ambiente retratado é o quarto que serve de cenário para essa história kafkiana. O título do disco, “O Lado Bê Do Hino”, sugere que o disco é uma continuação do disco anterior, “Música Popular Beduína”, como se fosse o lado B de um LP. Ao mesmo tempo, é um trocadilho com um nome do artista que sugere um rompimento, uma vez que lado B também pode ser entendido como uma mudança de perspectiva. O que você faria se virasse uma barata?

O projeto foi financiado parcialmente com recursos da Lei de Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba, da Prefeitura Municipal de Curitiba e do Ministério do Turismo, através da Lei Aldir Blanc de 2020.

Todos os fonogramas estarão disponíveis nas plataformas de streaming do artista, além de cinco videoclipes em seu canal do Youtube, incluindo o videoclipe “Queda Livre”, com lançamento previsto para a mesma data do álbum. “Queda Livre” é uma releitura live action da capa do disco, onde Beduino assume o lugar de Gregor, nessa faixa que é marcada por uma transição, ou metamorfose, bastante interessante entre o Rock’n Roll e a Pisadinha.

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