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DJ Laura Atalla conta situações de assédio e pontua: “existem outros elogios que as DJS mulheres podem receber que não sejam de conotação sexual

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(POP CYBER)

Laura vive numa rotina de trabalho onde toca nas noites durante todo o fim de semana, dentro e fora do Rio de Janeiro, em conversa exclusiva conosco, se abriu e contou tudo que já passou de bom e ruim ao longo de sua jornada.

Estamos vivendo em um período muito forte de empoderamento feminino e aproveitamos esse momento para questionar a DJ sobre situações de assédio já vivenciadas na rotina dela e de outras profissionais da área.

A proximidade respeitosa do público, é bacana! Eu adoro! Entendo como um reconhecimento do que eu faço. Mas quando acontece de forma ofensiva, puxando, passando a mão ou até mesmo comentários com sentido sexual, é revoltante! Me sinto vulnerável e claramente assediada. A nossa luta só está começando. E nesses momentos, consigo entender um pouco do assédio que as mulheres estão submetidas diariamente, me dá medo. Acontece muito em saídas de palco abordagens sexistas, existem outros elogios que as DJS mulheres podem receber que não sejam de conotação sexual.
Acredito que o assédio seja algo tristemente comum na nossa rotina de trabalho porque ainda existe uma parte das pessoas que acham que por trabalharmos com a imagem e ficarmos em evidência o tempo todo em cima do palco, o corpo é visto como algo público, algo que se pode opinar e tocar. Acho que é daí que parte o constrangimento.”

Nem só de glamour vive uma DJ né? Procuramos saber os momentos mais marcantes e negativos da profissão.

Todos os momentos são muito únicos pra mim! A primeira vez a gente nunca esquece né? Foi incrível. Uma produtora da época de uma festa consolidada no Rio me fez um convite para fazer um “teste”. Os feedbacks foram maravilhosos! Outra noite que me marcou muito foi quando toquei em um evento com uma super produção para quase 4 mil pessoas. Foi loucura! E emocionante! De negativo, já passei por algumas situações atípicas e complicadas. Mas não faria essa colocação de “piores momentos”. É normal passar por situações boas e por situações ruins na noite, como em qualquer outro trabalho! Já toquei doente, com imunidade no pé, saúde mental totalmente arrasada. Sempre confrontei problemas que passaram pelo meu caminho. Acho que tudo isso faz parte do processo.

A musa fitness e DJ também confessa que se não fosse o apoio e confiança depositados nela, sua profissão teria outro direcionamento e confessa que já passou por diversas correrias noturnas.

“O lado mais mágico da profissão é conseguir transmitir o que eu amo fazer através da minha energia! Emanar carisma e ser considerada uma pessoa cativante pelo público, é de uma satisfação pessoal incrível! E se não fosse o apoio e a confiança que alguns depositaram em mim desde o começo, essa etapa da minha vida teria outro cenário. Não gosto de pontuar lados “difíceis”. Eu sempre tento entendê-los como desafios! A correria de um lugar para o outro eu diria que é um pouco desgastante. Já tive evento sexta, sábado e domingo, cada dia em um canto diferente do Rio. Viajando e dirigindo de um lado para o outro rs Mas no fim, tudo vale a pena! É gostoso demais viver isso.”

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