in

Celebrando 10 anos de carreira, Silva lança “De Lá Até Aqui”

logo do pop cyber
(POP CYBER)

Os 10 anos de carreira que Silva celebra neste Outubro de 2021 estão resumidos na primeira estrofe e no setlist de seu novo trabalho, “De Lá Até Aqui”. O próprio título já entrega a premissa, mas a estrofe traça a rota: “Meu caminho não é reto pra lá/ Ninguém me falou onde é que ia dar/ Eu saí com a certeza de errar/ Cheguei para não voltar”, canta na música que abre o trabalho, “Pra te Dizer que Tô Feliz Assim”.

“De Lá Até Aqui” também vem em vídeo, todas as faixas ganharam o seu, e mostram Silva no lugar da gravação, sua nova casa, que construiu junto com seu irmão Lucas, na região serrana do Espírito Santo.

“De Lá Até Aqui” tem nessa a única inédita do trabalho, mas as releituras de canções de toda a década que passou mostram as nuances da obra do cantor, compositor e multiinstrumentista que celebram seu talento para curvas tão suaves quanto deliciosas.

“Cansei”, que vem na sequência, é da primeira leva, presente no EP “SILVA” (2011) e no disco “Claridão” (2012). No violão de aço, a canção chega solar como o indie pop que ele fazia quando decidiu não que seria protagonista, mas produtor. Só que ao registrar as primeiras canções, foi carregado por tsunami que ora o transportava para o palco, ora para o estúdio (a tocar), ora ao quarto de composição.

O trabalho dá um salto para 2019, para a música “Amantes”, presente em shows do “Bloco do Silva” mas não gravada anteriormente, que ele conduz igualmente apenas em violão e voz, mas em levada de bossa.

Desde 2015, Silva deu uma guinada para a vertente mais MPB do cancioneiro. Bom exemplo disso está em “Não é Fácil”, do disco “Silva Canta Marisa” (Monte, de 2016), que rendeu gravações em estúdio e ao vivo.

Mais recente é “No Seu Lençol”, banhada em MPB e pendurada ao sol em pá-rá-pá-rás. É releitura que quase se encontra com a original, lançada no quinto álbum, “Cinco”, do final de 2020.

“Sou Desse Jeito” viria à capela, não fosse sua habilidade no violino, que empunha enquanto canta o single de 2015, do disco “Júpiter”. Já em “Ainda”, do álbum “Vista Pro Mar” de 2014, ele conduz em voz e piano.

A levada em bossa reaparece em “Duas da Tarde” (Brasileiro, 2018), ao que ele faz uma ponte com a MPB em canção que gravou ano passado originalmente com Ivete Sangalo, “Pra Vida Inteira”.

O álbum fecha com mais um single recente, “Um Pôr do Sol na Praia”, no piano elétrico e vocal, como arremate de capítulo da primeira década de carreira do artista que aprendeu na prática o “gostoso que é ter o público cantando junto no palco”.

De Lá Até Aqui, por Silva

No início era o som. E lá no começo eu só queria lançar um EP na internet. Eu gostava de tocar e cantar, mas amava produzir. Gravei algumas faixas e lancei o EP Silva, em quatro de outubro de 2011. De repente, minha vida virou ao avesso. Eram gravadoras batendo à minha porta, convites para festivais enormes e vários shows. Eu queria fazer música apenas, e de certa não estava preparado para muito do que viria depois. Mas o tempo cuidou de tudo. Com o passar dos anos fui me encontrando no palco, me sentindo à vontade com o público e a rotina puxada de viagens e shows, ressignificando várias coisas, inclusive a minha forma de fazer música. Pude me permitir não seguir fórmulas e a mudar quando entendia que era hora de fazer outro tipo de som. E é assim que vou, pelo som que me guia, que alimenta a minha alma, a música das notas e dos fonemas, o gosto doce de ouvir as pessoas cantando comigo, e a alegria de poder lever o melhor de mim para as pessoas, sempre em busca da paz. Eu sigo assim. De lá até aqui. E daqui pra frente.

logo do pop cyber

Di Propósito lança “O Jogo Virou”

logo do pop cyber

Karol Conká lança “Subida”, seu mais novo single que é trilha do FIFA 22