“A coisa mais importante que temos na vida é a nossa família. E somos uma grande família aqui hoje”, essa frase é dita por Alok durante sua última apresentação no Tomorrowland na Bélgica, em julho deste ano, e registrada no novo documentário “We Are Tomorrow” sobre um dos principais festivais de música eletrônica do mundo. O tom sentimental é o fio condutor que liga o Alok filho de Ekanta e Swarup, pioneiros da cena eletrônica no Brasil, ao Alok artista e um dos mais importantes DJs do mundo.
A influência de Alok e sua representatividade dentro da indústria musical também é acompanhada pelas lentes do belga Wim Bonte, diretor do documentário, e no decorrer do filme vai mostrando além das habilidades técnicas do brasileiro (“estou fazendo algo de alta energia. Mais como psytrance, sabe? Continuo usando o baixo do psytrance, mas trouxe mais elementos do eurotrance”), o poder de conectar centenas de milhares em um mesmo fluxo sonoro e energético (“se vocês estão se divertindo, se vocês estão felizes, quero ver essas mãos Tomorrowland!”). Não à toa, Alok é o brasileiro mais ouvido no mundo, o principal DJ da América Latina e um dos com maior engajamento nas redes sociais e, em 2019, tocou em três palcos diferentes do Tomorrowland Belga.
Durante a sessão de pré-lançamento de “We Are Tomorrow”, promovida pela Amazon Music, uma questão recorrente para Alok era como ele sentia a responsabilidade de ser o nome brasileiro a levar a música eletrônica para o mundo. “Eu não sou o primeiro, nem quero ser o último. Quero ser alguém que tem aberto caminhos para outros passarem também”.
Alok se apresenta no dia 14 de outubro na edição brasileira do Tomorrowland, encerrando o festival que acontece em Itu, São Paulo.