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Rock In Rio 2017: Ivete Sangalo abre show com casaco em homenagem ao filho

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(POP CYBER)

Ivete Sangalo é mãe — agora, espera duas meninas — e, em mais uma participação no Rock in Rio, além de atender ao seu público de fé, não ia deixar órfãos inúmeros fãs de Lady Gaga, que foram surpreendidos pelo cancelamento de última hora do show da americana. Bailarinos, sintetizadores borbulhantes, aceleradas batidas dançantes e muitos brilhos estiveram com Ivete pela pouco mais de uma hora de pura – e aperfeiçoada – alegria baiana com a qual ela fez a abertura do Palco Mundo, na noite de sexta-feira.

Abusada, se sentindo, mas muito maternal com a plateia (ao ponto de dizer que torcia muito pela recuperação da colega Gaga e ameaçar cantar “Bad romance”), Ivete fez o seu show mais seguro de sua história de Rock in Rio. Brincou com a gravidez que inchava seus seios (“Eles não cabem mais em lugar nenhum, só na mão do papai”) e fez boa parte de seu show (um tanto sequenciado demais, diga-se) sem pisar no freio.

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A modelo Gisele Bündchen e a cantora Ivete Sangalo abrem o primeiro dia de shows no palco mundo – PABLO JACOB / Agência O Globo

Ivete surgiu no palco pouco antes do seu show em si, para dividir um “Imagine” indutor de lágrimas com a supermodelo Gisele Bundchen. Quando voltou, era a Ivetemachine de sempre, a todo vapor, com a funky “Farol”.

Mostrando a inscrição com o nome do filho, Marcelo, que cobria sua retaguarda, ela seguiu adiante, sensual e incansável, com o arrasa-quarteirão de “Festa”-“Sorte grande”-“Abalou”. E lembrou que a noite era de rock, ao homenagear Cazuza (com “Pro dia nascer feliz”) e a sua própria Banda Eva, do começo da carreira, com “Eva”, de letra tristíssima, que ninguém hoje mais acha que conflita com a ebulição de sua interpretação.

Citações às ausentes divas do axé Daniela Mercury e Claudia Leitte deram a partida para uma segunda arrancada do show de Ivete, em que ela emendou “Doce”, “Chupa toda” e o clássico samba-reggae “Avisa lá” – em que aconteceu um engasgo na base rítmica eletrônica, mas nada que afetasse o show, porém.

Um desvio no romantismo, com “Quando a chuva passar”, na reta final, não a tirou do caminho. Um grand finale, com “Arerê” manteve em alta o clima de festa que se deve manter ao longo dos outros shows da noite.

 

 

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