O release divulgado pela NFL para a imprensa confirmando o Maroon 5 como a banda que fará o show do intervalo do Super Bowl deste ano está chamando a atenção por um pequeno detalhe. O comunicado, depois de anunciar a presença da banda de Adam Levine e as participações especiais de Travis Scott e Big Boi, cita uma longa relação de performers que se apresentaram no evento.
A lista relembra de Katy Perry ao The Who, de Justin Timberlake ao U2 e de Lady Gaga a Bruce Springsteen, mas, estranhamente ignora o nome de Beyoncé que fez uma apresentação comentadíssima em 2013, além de ter tirado boa parte da atenção que deveria ter sido do Coldplay com sua participação especial no show da banda britânica em 2016.
O fato é que a não citação da cantora pode ter sido uma forma da NFL dizer que ela, e também seu marido Jay Z, se tornaram personas non gratas pela entidade. No caso de Beyoncé por ela ter politizado a sua performance há três anos, algo que sempre causa divisão de opiniões, com referências aos Panteras Negras.
O rapper, por sua vez, recusou-se a participar do show do ano passado como convidado de Justin Timberlake por se solidarizar com o jogador Colin Kaepernick, banido da Liga por ter se ajoelhado durante a execução do Hino Nacional em protesto pela forma como a polícia dos EUA trata a população afro-americana do país.
A entidade também pode ter ficado incomodada com um verso provocador de “Apeshit“, lançada no ano passado pelo casal, que lançou um disco em conjunto como The Carters, que diz “diga à NFL que nós estamos em estádios também”.
Alheios a essa polêmica o Maroon 5 segue na expectativa para subir ao palco que será montado em Atlanta no dia 3 de fevereiro no Mercedes-Benz Stadium.
Sobre Beyoncé:
Beyoncé começou sua carreira musical ainda na infância, participando de competições de canto e dança. Em 1997, ela se juntou ao grupo feminino Destiny’s Child, que se tornou um dos grupos de maior sucesso da história da música, vendendo milhões de discos em todo o mundo. O grupo lançou álbuns icônicos como “The Writing’s on the Wall” (1999) e “Survivor” (2001).
Após o sucesso com o Destiny’s Child, Beyoncé iniciou sua carreira solo em 2003, lançando seu primeiro álbum, intitulado “Dangerously in Love”. O álbum foi um sucesso comercial e crítico, rendendo hits como “Crazy in Love” e “Baby Boy”. Desde então, ela lançou vários álbuns de sucesso, incluindo “B’Day” (2006), “I Am… Sasha Fierce” (2008), “4” (2011), “Beyoncé” (2013) e “Lemonade” (2016).
Ao longo de sua carreira, Beyoncé recebeu inúmeros prêmios e reconhecimentos. Ela é vencedora de 24 prêmios Grammy, tornando-se uma das artistas mais premiadas da história. Além de seu sucesso musical, Beyoncé também se destacou como atriz, estrelando filmes como “Dreamgirls” (2006), pelo qual recebeu uma indicação ao Globo de Ouro, e “Cadillac Records” (2008).
Além de sua carreira na música e no cinema, Beyoncé também é conhecida por seu ativismo e trabalho filantrópico. Ela está envolvida em várias causas sociais, incluindo o empoderamento feminino, a igualdade racial e a justiça social. Ela é uma defensora da comunidade negra e tem usado sua plataforma para levantar questões importantes ao longo dos anos.
Beyoncé é casada com o rapper e empresário Jay-Z desde 2008, e juntos eles têm três filhos. O casal é conhecido por sua colaboração musical, incluindo o álbum conjunto “Everything Is Love” (2018).
Com sua voz poderosa, presença magnética no palco e impacto cultural duradouro, Beyoncé solidificou seu lugar como uma das maiores artistas de todos os tempos. Ela continua a inspirar gerações com sua música e seu ativismo, deixando um legado significativo na indústria do entretenimento.
