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João Napoli lança álbum de estreia com músicas autorais

Trabalho reúne 8 faixas e chega acompanhado do clipe de “Música Sem Nome”

Capa Album Joao Napoli scaled POP CYBER
(Foto: Sony Music)

Reunindo composições que demonstram sensibilidade e musicalidade atinadas, João Napoli, de 16 anos, apresenta seu álbum de estreia. Autointitulado, o projeto de 8 faixas pessoais, com produção de Fabricio Matos e André Vasconcellos, une as músicas lançadas pelo jovem artista em 2022 à inédita “Música Sem Nome”. A canção, já querida pelos fãs, pela temática sensível, estreia com vídeo oficial intimista.

Lançar um álbum sempre foi um desejo pessoal meu, sempre foi uma vontade que eu tive como artista e compositor, de reunir todas as minhas composições num produto só. E chegou esse momento. Eu decidi juntar todas as músicas que eu já tinha lançado no ano passado e acrescentar a ´Música Sem Nome´, que é uma canção já queridinha pelos meus fãs, e é uma música linda, uma das mais bonitas que eu já escrevi – se não a mais bonita”, conta João Napoli sobre o álbum e a escolha da faixa de trabalho do projeto.

No álbum, como letrista, o cantautor fala muito para a sua geração e usa termos e assuntos que fazem parte do dia a dia dos adolescentes. O trabalho traz músicas com mais sutilezas do que o chamado “pop good vibes” – é uma sonoridade que faz referência ao folk dos anos 70 e ao pop leve sofisticado de John Mayer e Ed Sheeran. Há violões dobrados que lembram violas caipiras, folk adulto e reggae. Quando faz uso da linguagem pop, João Napoli trabalha como um artesão do gênero: estuda sempre o verso certo, a “ponte” (aquela passagem entre os versos para o refrão) de maior efeito e parte para refrãos palatáveis.

“Música Sem Nome” abrange essas qualidades em uma letra que transmite sensibilidade em versos assertivos, de alguém que consegue sintetizar em algo belo sentimentos e situações desafiadores: “É uma canção diferente do que eu tô acostumado a escrever, porque ela tem uma história única, é uma música que eu escrevi na sala de aula, no caderno, enquanto via uma amiga chorar e bateu o desejo de escrever algo pra servir como consolo, pra mostrar pra ela que tá tudo bem passar por um dia ruim, faz parte, todo mundo tem seus momentos ruins. Então, ´Música Sem Nome´ fala disso, de acreditar que vai passar, que acontece com todo mundo, que a gente nunca tá sozinho nesses momentos tristes e que tem muita coisa boa ao nosso redor. A gente tem que agradecer e sempre pensar por esse lado”.

Além da inédita “Música Sem Nome”, “João Napoli”, o disco, reúne as faixas “Três Desejos”, um pop romântico que conversa com a geração z, ao mesmo tempo que encontra respaldo nos ouvintes que já viveram uma paixão platônica; “Fala Que Me Ama”, de apelo pop, com um relato de uma desilusão amorosa; “Minha Linda”, uma declaração em forma de balada; “Menina do Interior”, um folk suave, construído a partir dos acordes iniciais do solo do violão; “Aurora”, uma canção sentimental que tem como fio condutor o nome próprio e faz poesia com o amanhecer;  “Eu Confesso”, um reggae sobre “um amor que passou da garantia” e “Horas Iguais”, outra faixa de natureza pop que revisita um relacionamento frustrado.

Mesmo com a pouca idade, o talento é maduro e, em seu álbum de estreia, João Napoli demonstra que encara a música com seriedade. O disco traz muitas de suas experiências pessoais, que vão de romances (frustrados ou não) e palavras de apoio para uma amiga.

Sobre João Napoli

A música sempre foi uma presença constante na casa de João Paulo Napoli Ferrari. O “manezinho da ilha” (denominação dada àqueles que, como ele, nasceram em Florianópolis, cidade do estado de Santa Catarina), lembra de almoços regados ao repertório de Tim Maia, Jota Quest e Lulu Santos, entre outros, que eram cantados em coro pela sua família. Mas, desde os três anos que encara a música com seriedade. “Comecei aulas de musicalização, onde percebi que tenho facilidade com o ritmo. Depois estudei canto e violão”, diz.

Inicialmente, João Napoli ficou conhecido do público brasileiro por participar do The Voice Kids, programa da Rede Globo, onde integrou o time da cantora Claudia Leitte. Embora não tenha vencido a competição, foi ali que tomou gosto pelo palco. “Queria repetir a experiência de cantar para muitas pessoas”, anima-se. O período em que duelou com outros artistas mirins proporcionou ainda o encontro com André Vasconcellos, produtor que ajudava os jovens candidatos a superstar. Vasconcelos produz “João Napoli”, o álbum, ao lado de Fabrício Matos.

O artista catarinense é um cantautor, termo que costuma ser usado mais para nomes da MPB do que da seara pop. Ele define os artistas que preferem interpretar suas próprias composições, ao invés de apelar para criações de terceiros. Embora seja uma cria do YouTube, onde cantou covers dos autores de sua preferência, Napoli opta por músicas de sua lavra. “Vi que as pessoas ficam mais felizes quando cantam material próprio. E, quando fazem isso, sabem o significado das letras, porque muitas vezes foram baseadas em sua própria história”, explica. Djavan é uma de suas principais influências desde quando assistiu ao clipe de “Eu te Devoro”. O suingue, a batida do violão e a melodia contidas ali fizeram com que ele se embrenhasse mais no repertório do compositor e cantor alagoano. Napoli tem ainda como principais influências, o americano John Mayer, o inglês Ed Sheeran e o brasiliense Tiago Iorc.

Repertório de “João Napoli”:

  • “Música Sem Nome”
  • “Três Desejos”
  • “Fala Que Me Ama”
  • “Minha Linda”
  • “Menina do Interior”
  • Aurora
  • “Eu Confesso”
  • “Horas Iguais”
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