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It’s Britney, bitch! – Versão sem filtro

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(POP CYBER)

Malhar em casa, cortar a própria franja, se irritar com o namorado, dançar sozinha na sala… Poderia ser você na quarentena, mas eu estou falando da Britney Spears. Ela, que produz conteúdo em casa, para as suas redes sociais, já fazia isso muito antes do confinamento. Pode parecer estranha para os jovens de hoje (e até para os mais velhos), mas consegue, organicamente, passar sua mensagem e até entrar no topo das paradas sem fazer aparentemente nenhum esforço.

Era pré- Insta

Britney surgiu no verão de 1998, aos 16 anos, com “…Baby one more time”. Muito diferente das adolescentes da mesma idade de 2020, cresceu sob os holofotes, mas sem a pressão de estar perfeita no Instagram, sem o hábito de fazer stories impecáveis e assim ela continua. Ao contrário de artistas que possuem contas monitoradas por uma equipe, quem posta hoje em dia é ela mesma, seja direto da sua casa, o que bem entende. Sem planejamento, sem filtro, só sendo ela mesma.

O sucesso continua

A cantora deu uma pausa na carreira, depois de uma bem sucedida residência em Las Vegas e ganhou um espaço em Los Angeles, o “Britney Spears- The Zone”, que é praticamente um museu da artista, que apresenta uma experiência interativa com cenários de clipes lendários, recriação de momentos importantes da carreira com figurinos icônicos da trajetória de Brit e outros objetos. Imagina estar na sala de aula do clipe de estréia? Ou no set espacial de “Oops.. . I did it again”? Quem sabe um passaporte para o avião de “Toxic”? O ambiente montado para a apresentação de Britney no VMA de 2001, com “I’m a slave for you”, com cobra e tudo, também faz parte da experiência, que atualmente está fechada por conta da pandemia, mas que virou sucesso. Isso tudo quatro anos depois do último álbum lançado.

Influenciadora

Não é só a exposição que faz sucesso. Gente como a gente, Britney mostra no Instagram sua rotina com as plantas, suas danças favoritas, e as roupas que mais gosta de usar. Compartilha sua série de exercícios, e faz sempre questão de dizer quando as imagens foram gravadas. “Eu gosto de freestyle! Não tem coreografia aqui. Estou apenas usando meu corpo para comunicar o que eu sinto. PS: Isso foi filmado ontem à noite”, escreveu na legenda de um dos seus vídeos de dança. A falta de filtro provocou comentários maldosos, como do produtor Timbaland, que fez piada da forma como a cantora dançou “Say it right”, produção dele para Nelly Furtado, do álbum “Loose”. O vídeo, mais um feito na sala de estar, foi responsável pelo aumento significativo de streamings na música lançada em 2006. É influenciadora, ou não é?

No topo de novo

No último mês, Britney lançou mundialmente “Mood ring”, que estava na edição do Japão de “Glory”, lançado em 2016. A música entrou nas plataformas digitais na mesma semana que Lady Gaga lançava “Rain on me”, parceria com a Ariana Grande. Resultado? A música de Britney Spears, de quatro anos atrás, conseguiu chegar ao número um em alguns países, incluindo o Brasil, superando a música da Gaga, uma das estreias mais badaladas deste ano.

Britney postou também uma homenagem à um público muito especial na sua carreira. “A todos os meus amigos da comunidade LGBTQ: feliz Mês do Orgulho. Vocês trazem tanta paixão em tudo o que fazem. Por causa de vocês, tive as melhores noites da minha vida. Eu amo tanto vocês que até dói!”, disse em vídeo postado na semana passada. Como qualquer um que está em casa de quarentena, ela foi interrompida pelo namorado, que falava ao fundo. “Baby, para de falar”, protestou e continuou a gravar, assim, sem glamour. Depois de tantos anos lutando para conseguir as rédeas da própria vida, ela agora está feliz e no seu celular ninguém mexe! Continua postando tudo, Britney. A gente ama!

 

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