Felipe França lança “Ir pra Voltar” e explora as travessias da vida em novo single

Com influência do baião e citação de maracatu, a faixa é o segundo lançamento solo do artista e antecipa o álbum “Regional Imaginário”, previsto para abril de 2025

Felipe França lança Ir pra Voltar e explora as travessias da vida em novo single
Capa por Ismar Soares

No dia 28 de agosto, Felipe França lança seu single “Ir pra Voltar”, uma faixa que mergulha nas nuances da vida por meio de uma metáfora poética e musical. Este é o segundo lançamento solo do artista, parte da série de singles que antecedem o álbum “Regional Imaginário”, previsto para abril de 2025. A primeira música, “Embarulhado”, está disponível nas plataformas de streaming desde o dia 26 de junho, e mistura baião com nuances de ijexá, jazz e frevo.

A canção “Ir pra Voltar” reflete a diversidade musical brasileira, combinando elementos do baião e maracatu, e destaca o compromisso do artista com a experimentação sonora. Felipe França relembra como a colaboração com Daniel Mã surgiu: “Um grande amigo em comum sempre dizia que deveríamos nos conhecer e fazer música juntos. Quando finalmente nos encontramos, a ideia fluiu naturalmente e começamos a criar”.

A letra de “Ir pra Voltar” fala sobre as travessias da vida, utilizando a metáfora do rio que flui constantemente sob a ponte. “As águas que fluem o tempo todo em um rio e as pontes que atravessamos entre idas e vindas são um reflexo das aventuras e aprendizados que vivemos”, explica o músico.



A escolha da sonoridade do single também tem um significado profundo. Originalmente concebida como uma moda de viola, a música evoluiu para um baião, incorporando elementos do forró e depois do maracatu. “A mistura de ritmos me toca muito, porque expressa o diálogo intercultural das nossas brasilidades”, comenta Felipe.

A capa do single (com design de Ismar Soares) traz a imagem de Felipe mesclada com um mapa antigo de Ilhabela, litoral norte de São Paulo. Ao fundo, uma ponte sobre um rio com as mãos do próprio Felipe segurando e olhando o mapa. Olhar e passar o próprio caminho. Ilhabela foi escolhida porque, desde 2020, passou a dividir com São Paulo o posto de lar do músico. Para chegar à ilha – cheia de rios e cachoeiras – é necessário fazer a travessia por uma balsa e isso conecta diretamente com o que diz a música e com o estilo de vida do artista.



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Foto por André Hoff

O artista acredita que as travessias e os encontros que a vida proporciona são fundamentais para a sua arte. “No abraço a gente constrói as pontes do caminho, o vai e vem dos ciclos da vida, o deixar ir pra voltar”, conclui Felipe, que tem se dedicado a explorar as raízes culturais brasileiras e a integrá-las em suas composições.

Escrito por Gustavo Neves

Gustavo Neves, jornalista e especialista em marketing, produção de conteúdo e definição de linha editorial, possui vasta experiência na realização de entrevistas, organização de coberturas de eventos, gerenciamento de redes sociais e coordenação da equipe.

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