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Especialista faz análise psicológica sobre a série “Dahmer: Um Canibal Americano”

Especialista faz análise psicológica sobre a série Dahmer Um Canibal Americano POP CYBER

A série “Dahmer: Um Canibal Americano”, estreou dia 21 de setembro na Netflix e se tornou o título seriado mais assistido em sua estreia na plataforma desde a quarta temporada de Stranger Things, segundo dados divulgados. A produção conta a história de Jeffrey Dahmer, um dos maiores serial killers dos Estados Unidos, e analisa os terríveis crimes cometidos pelo assassino. A premissa da série é contar as histórias das vítimas de Dahmer, e as falhas cometidas pelas instituições que permitiram que ele continuasse sua matança de 17 vítimas por um período de 13 anos.

Apenas nos primeiros cinco dias na plataforma, “Dahmer” atingiu 196,2 milhões de horas assistidas, assumindo a posição número 1 no Top 10 da Netflix em diversos países. Porém, a série além de ter sido criticada por membros das famílias das vítimas do serial killer, vem dividindo opiniões da crítica especializada e dos telespectadores. Enquanto alguns destacam as boas atuações e sua representação do racismo sistêmico, outros lamentam o sensacionalismo e “romantização” ao apresentar um assassino em série.

psicólogo Alexander Bez, Especialista em Relacionamentos pela Universidade de Miami (UM), faz um análise sobre toda a problemática que envolve a produção, para ele, é extremamente delicado para os familiares das vítimas, verem suas histórias sendo reproduzidas pelo mundo todo. “Para essas pessoas, sempre será um agravante muito sério, porque faz com que elas vivenciem novamente todo aquele trauma! Muitas vezes pode desencadear um Transtorno de Stress Pós-Traumático!”, enfatiza o especialista.

Em se tratando do sucesso da série, ele diz: “Precisamos ter muito cuidado para não romantizar a psicose! É um transtorno mental sério, letal e imutável. A série tem seus méritos, mostrando até onde vai um psicopata como Dahmer. Porém, temos que nos preocupar é com as vítimas e seus parentes, não com um ‘monstro’ dessa magnitude negativa, psicopatas não sofrem! E cada pessoa responde a um estímulo de uma maneira, a curiosidade vai elencar quem vai ou não assistir uma série como essa, e mesmo através da curiosidade, têm pessoas que não dão conta em assistir, justamente por toda a violência, o canibalismo e as próprias situações mostradas. Essa série é realmente ‘pesada’, muitas pessoas ficam ansiosas para ver como acabou, e aí, a consome mais rapidamente. Já para outras uma série desse porte, pode trazer incômodo e desconforto, pelo fato de ver de forma tão realista e perturbadora, como se deu a realização dos crimes!”.

Questionado sobre se o fato de assistir algo tão violento e impactante pode estimular uma tendência agressiva ou até psicótica no telespectador, o psicólogo finaliza: “Só vai estimular psicose ou agressividade em quem já a tem, aumentando o poder de uma ação desse porte, ou para quem já tinha, mas não era explícita. Transtornos mentais psiquiátricos podem surgir já no nascimento, no próprio parto se faltar um segundo de oxigenação, então na maioria dos casos de psicopatas como Dahmer, a maldade já está no DNA. É importante deixar claro que psicose não se muda, é uma condição que só piora, não há retorno nem retrocesso, são fragmentações cerebrais orgânicas, que já estão na estrutura mental do portador!”.

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