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Entrevista: Tuca Mei apresenta seu EP de estreia, “Olhos Atentos”, na Audio Rebel

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(POP CYBER)

No próximo dia 20 de maio (segunda-feira), a carioca Tuca Mei apresenta seu EP “Olhos Atentos”, na Audio Rebel. Para esta noite, Tuca selecionou para o repertório canções do novo EP, lançado em março desse ano, como “Rosto na Avenida”, “O Que Será”, “Farol” e “Olha pra Mim”, além de “Distantes”, que no dia do show  contará com a participação especial do multi-instrumentista  Ricardo Rito.

Para saber mais sobre a trajetória de ascensão da artista, o Pop Cyber fez uma entrevista com Tuca Mei que contou todos os detalhes!

Como foi o processo de criação de “Olhos Atentos”, seu novo EP?

O EP foi uma junção de musicas que eu compus desde os meus 14 anos até 20 anos. Foram varias romances e fases da minha vida. No começo eu só queria ter as musicas gravadas e produzidas, pra mostrar pra amigos e família…meus produtores, do estúdio camelo azul, queriam que eu me lançasse quando finalizássemos as musicas, mas pra mim era algo longe sabe? Deixei fluir e fui me apaixonado pelas musicas ao longo da produção e modificando a visão que eu tinha sobre mim…e decidi me lançar como artista.

Como surgiu a ideia da capa?

Eu queria que a capa expressasse a minha relação com a música e com meus sentimentos. Transmitisse força, sensibilidade e vulnerabilidade. Eu me sinto assim com a arte. Então eu desenvolvi junto com o meu primo, Gustavo Kassamba, a foto que seria a capa do EP. Ele me fotografou com uma pintura de um peito aberto mostrando um coração e saindo flores por essa abertura. Depois fiz a edição da foto com o Iann Tomé. A minha intencao era mostrar essa minha essência no mundo, uma delicadeza interna que em vez de me enfraquecer, me fortalece.

O que mais encanta você? A música, composição, produção ou instrumentos?

O que mais me encanta é a mistura que a arte me proporciona. Pra mim está tudo junto. A música precisa ter uma composição que faça você se conectar com as palavras, ela precisa crescer com uma produção musical e os instrumentos. A arte pra mim é conexão e entrega, pra mim todos os elementos são importantes pra tocar isso dentro de mim.

Como foi a seleção de músicas para o repertório de seu novo show?

Eu já tinha feito um formato de show no final do ano passado que eu tinha gostado muito. Decidi alterar algumas coisas mas manter um show bem eclético. Musicas agitadas e mais suaves… todas falam de amor e relacionamento, pois é o assunto que eu gosto mais de cantar e compor…mas eu to entrando numa nova fase que fala muito sobre força feminina, e isso vai ter no show também.

Quais são as suas expectativas com a participação especial do Ricardo Rito?

A sanfona é um som que eu sempre amei, ela tem uma sonoridade que representa o Brasil. O encontro com o Rito foi muito aconchegante pra mim, me senti super a vontade com ele. O jeito que ele toca a sanfona, com sentimento, complementou lindamente minha música. Eu espero que no show a gente consiga passar essa sensação gostosa que deu dos nossos instrumentos juntos.

Como artista independente, qual sua análise sobre o mercado musical nos dias de hoje?

A minha análise é que é necessário paciência para trilhar o seu caminho na música, pois o mercado musical é complexo e tá sempre mudando. É claro que o mercado independente, faz com que o artista tenha a liberdade artística e profissional, mas tem seus desafios também… Agora a música tem a influência da internet…tudo é consumido rápido! O artista independente, pra produzir seu próprio conteúdo, precisa ainda mais dessa agilidade e flexibilidade pra se adaptar a esse mercado.

Como você começou o seu relacionamento com a música?

A primeira relação foi bem pequena, escutando minha avó cantar histórias em forma de música. Gostava de dançar e cantar no karaokê, cantava direto Chuva de Prata da Gal Costa…minha irmã mais velha que iniciou no piano, eu me inspirei e entrei em uma aula particular de piano clássico e me apaixonei…mais tarde fiquei com o violão de um primo que foi fazer intercâmbio e comecei a aprender sozinha, e logo depois veio o canto…A minha relação com a música foi uma construção muito espontânea e criativa…tive muita liberdade e tempo pra explorar e descobrir o que eu gostava.

Quais são as suas referências musicais?

Eu sou muito eclética mas vou tentar resumir…As referências brasileiras, são tantas! Os mais antigos que eu gosto de escutar e me inspirar: Marisa Monte, Caetano Veloso, Tom Jobim, Chico Buarque…Os Los Hermanos, Cícero, Seu Jorge…com suas musicas contemporâneas…mas tem um povo novo muito legal também como a Duda Beat, Johnny Hooker, Lagum, Letrux, Francisco El Hombre, Criolo, Carne Doce…As minhas referências estrangeiras tem muita música de musical, música pop como a Lady Gaga, Lana del Rey, Beyoncé, Michael Jackson Ed Sheeran, Maroon 5…indie com Bon Iver e Angus and Julia Stone..Eu amo música dos anos 80 também.

Como você definiria suas músicas?

São musicas intimistas, pra você se conectar com a emoção que estiver sentindo no momento…mas também são reflexivas e libertadoras. Meu estilo é um pop alternativo que pede pra você sentir a intensidade do momento na sua vida. Agora estou buscando agregar novas formas de captar a profundidade, compondo músicas pra libertar o corpo e dançar.

Podemos aguardar o lançamento de um novo EP?

Siiim!! Já estou produzindo um novo EP e ele tá falando muito ainda sobre o amor…só que falando mais sobre o amor-próprio das mulheres. Me conectei com essa força e quero transmitir na minha música.

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