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Entrevista: Marca carioca Redley lança selo musical próprio

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(POP CYBER)

Nascida em 1985 no Rio de Janeiro, a Redley sempre foi reconhecida por ser uma marca com alma solar. Durante toda a trajetória da marca, moda e esporte foram protagonistas deste lifestyle. Mas outro elemento sempre esteve presente no dia-a-dia da marca, de forma tão natural e envolvente quanto o sol: a música. Desde 2018, a Redley vem se conectando com plataformas musicais. Para celebrar os 40 anos de Refavela, álbum histórico de Gilberto Gil, a marca criou uma linha especial numa colab com o artista. Além disso, patrocina os festivais Queremos! e Rock the Mountain (ambos no Rio de Janeiro), apoia festas e coletivos independentes, como Digitaldubs e a Charanga Talismã, e vem criando um time de apoiados relacionados a música: os produtores/DJs Dree Beatmaker e Bernardo Ibeas, o comunicador/DJ Pedro Bonn, o Duo de DJs Tropicals e o rapper JOCA.

O selo Redley Records chega ao mercado em parceria com a Mangolab, um laboratório cultural e plataforma de conteúdo digital. Para quem ainda não conhece, a Mangolab tem agitado o cenário musical com festas, lançamento de clipes, agenciamento, distribuição e produção de novos artistas, como Julio Sechin, Heavy Baile e Biltre.

O POP CYBER teve a oportunidade de conversar com Bernardo Ibeas. Leia na integra:

Vocês lançaram recentemente o próprio selo musical. Como foi essa decisão de oferecer essa nova opção para os artistas?

A Redley sempre teve uma conexão muito forte com a cultura de uma forma geral e com a música, desde o nascimento no final dos anos 80 a marca teve projetos conectados a música. Em 2018 a gente entendeu que era o momento de retomar esse pilar da marca como o principal território, e que a gente queria desenvolver essa nova conexão com nossos clientes. A decisão de oferecer um selo musical para os nossos clientes é entender que dentro do nosso portfólio a gente já tinha patrocínio de festivais, eventos, já tínhamos feito parcerias com grandes artistas. Mas ao mesmo tempo a gente precisa ajuda a construir a cultura da base, o olhar para o mercado independente é entender quem são os jovens artistas que estão vindo aí com a linguagem interessante, própria, identitária, que têm algo a falar, e se identificam com a marca. A gente quer entender como ajudamos eles a colocar o trabalho na rua e ter mais alcance através dessa plataforma. Então, a proposta da Redley Recods é: Como a gente consegue olhar para os artistas independentes que estão surgindo, tendo relevância dentro s sim nicho, de uma cena, de uma cidade, mas que já tem grande talento e que a gente vê grande potencial e que a gente consiga ajudar eles a se conectar com outros artistas criarem trabalhos incríveis.

Como funciona esse novo selo? 

O selo funciona com lançamentos trimestrais, em cada lançamentos vamos convidar de 2 á 3 artistas para fazer esse lançamento em conjunto. Eles fazem todo o processo criativo juntos, e a gente tem em cada lançamento um single, um vídeo clipe é um mini doc online por trás da faixa onde vamos mostrar todo o processo criativo. Eles se encontrando, desenvolvendo a letra, a música, gravando e o próprio clipe. Junto disso em cada lançamento a gente vai ter um produto especial, que é uma camiseta com edição limitada, mas que vamos usar pra celebrar e materializar esse lançamento.

O quão importante vocês consideram a implementação desse selo na Redley Records e o oferecimento deles para os demais artistas?

A ideia da Redley Records na verdade é ser a plataforma de música da marca, onde a gente tenha as playlists, entre nos festivais apoiando com essa nomenclatura. Mas a proposta do selo, que é o grande lançamento da plataforma, é exatamente esse. Os lançamentos trimestrais com os singles, mini docs e clipes fazendo parceria entre esses artistas independentes.

O selo Redley Records chega ao mercado em parceria com a Mangolab. Como vem sendo essa parceria?

A parceria com o mangolab,é importantíssima é vital pro nascimento desse projeto. A Redley é uma marca de vestuário, moda e calçado, que tem como território a música e quer ajudar a desenvolver novos artistas através dessa plataforma mas a gente não tem o know hoje de execução disso. O mangolab entra desenvolvendo todo o suporte operacional e técnico que dá o suporte e executa o projeto pela gente, e a parceria tem sido incrível! Todo mundo que tá envolvido lá de dentro tem muita paixão e conhecimento para música e pelo trabalho independente. É muito claro o trabalho que eles tem feito com novos artistas, conseguindo muita visibilidade e criar projetos diferentes dentro de um mercado tão difícil. É uma empresa jovem, formada por pessoas jovens, mas que já demonstram muito conhecimento, maturidade e seriedade sobre todo esse processo. A parceria está sendo incrível e é muito importante eles se sentiram tão donos disso quanto a gente e só assim as coisas vão pra frente, e a paixão que estamos colocando nesse projeto é o que vai fazer ele se consolidar e seguir em frente.

O lançamento do selo vai ser junto com o lançamento de “Novo Milênio”, canção do rapper JOCA em uma parceria inédita com a banda carioca grão-mestre. A faixa é a primeira a receber o selo da Redley, certo? Como está sendo isso? 

Sim, o lançamento da plataforma está sendo feita junto com o primeiro lançamento do single com clipe que é a música Novo Milênio do rapper Joca com a banda Grão Mestre. Tá sendo incrível o processo e foi muito dificultado pela pandemia, a gente teve que adiar o lançamento, mudar completamente o plano da produção de conteúdo porque a prioridade número um era a saúde e segurança de todos os envolvidos. Tivemos que adaptar os planos pra produção do vídeo clipe, e no final de tudo foi muito melhor do que a gente podia imaginar. A gente vai ter um clipe praticamente todo feito em animação com apenas alguns sincs dos artistas, que foram gravados em momentos individuais e a escolha do Joca e do Grão Mestre foi por olhar artistas que a gente intende que tem uma identidade muito própria. O Joca tem o flow, uma identidade sonora muito particular, e o primeiro lançamento do cd dele já fez muito barulho e é uma coisa que a gente não vê com artistas que estão começando. Ter um cd inteiro consistente, com muitas faixas de destaque é isso que me chamou atenção no Joca, antes mesmo do projeto estar em planejamento, eu e a galera do mango começamos a conversar a gente falou do Joca; Eu fiquei muito impressionado, escutei o cd inteiro do início ao fim impressionado com cada faixa. E o Grão Mestre também, é uma banda que tem uma sonoridade que mistura jaz com muita referência do rap e me surpreendeu muito! Principalmente por eles serem tão jovens, estarem bastante envolvidos enfim uma maturidade sonora tão impressionante e a ideia era justamente juntar dois jovens artistas que tem uma sonoridade muito forte, mas que também tem uma criatividade e uma curiosidade musical que é muito interessante. Eles já se conheciam, um já conhecia o trabalho do outro, então essa sugestão foi super aceita pelos dois lados e o resultado ficou incrível sabe? Uma sonoridade muito forte, muito atual e ao mesmo tempo está completamente dentro do universo de marca que traz leveza, alto astral e é completa  verdade para os artistas que estão ali falando sobre como foi crescer nos anos 2000 e lidar com a arte.

O que podemos esperar dos próximos lançamentos com o selo Redley Records?

O que a gente pode esperar para os próximos lançamentos é que a gente quer trabalhar com música de qualidade, lançamento de qualidade, então a gente tem uma curadoria que olha muito para os novos talentos. Algum bem no início e outros que já estão fazendo algum barulho regionalmente, mas que todos eles tem isso em comum: música de qualidade, uma proposta identitaria forte onde não seja só mais um artista com uma sonoridade genérica. A gente quer explorar essa sonoridade, e principalmente a troca entre elas, como a junção de duas identidades fortes podem criar uma nova proposta e reforçar o território da marca. Queremos trazer musical alto astral e leva para poder trazer boas vibrações, então estamos falando muitíssimos qualidade sonora e audiovisual, estamos falando de novos artistas com grande potencial e identidade forte sonora e que tenho uma proposta, a gente tá falando sobre a junção desses estilos pra criar algo novo, a possibilidade de trabalhar com alguém que eles admiram é essa admiração sempre mútua e o reforço do território musical dentro da marca. A proposta é sempre conectar esses ambientes, mesmo que uma música tenha uma proposta sonora mais puxada pra um estilo musical, outra vai pra outro, mas a gente quer sempre conectar com a música que joga pra cima. Que é energética e vai trazer leveza e vibração pro nosso dia-a-dia.

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