Pop Cyber – Você está entre as protagonistas da série “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu”. De que forma esse momento tem impactado sua vida pessoal e profissional?
É surreal fazer parte de um projeto tão lindo como uma das protagonistas. Na minha vida pessoal, desde muito novinha, não teve uma fase da minha vida que eu não imaginei esse momento. Participar desse projeto é uma realização de um sonho, uma concretização de tudo que sempre almejei. E na minha vida profissional, esse trabalho com certeza é meu divisor de águas. Interpreto uma das protagonistas, meu trabalho está na Disney para mais de quarenta países, dividi cenas e fui dirigida pelo maravilhoso Miguel Falabella e aprendi muito com todos do elenco. Não poderia ser mais especial e agregador para minha carreira do que já é.
Como é viver na ficção diferentes experiências e sentimentos que vive também na vida real? Chega a confundir?
Em várias cenas da Antonia, me emocionei e senti de fato o que ela estava passando. Por eu já ter vivido diversos acontecimentos no meio artístico que foram representadas na narrativa da série, foi interessante poder revivê-los em cena. Foi gostoso, pois me senti muito confortável em cena. Me identifico muito com a personagem, com seus sonhos, objetivos e dores. Foi essa proximidade que me ajudou a construir a minha Antonia.
A trilha da série traz somente canções brasileiras. Já faziam parte do seu repertório? O que gostaria de cantar nas próximas temporadas?
É lindo ver uma série, que é um produto internacional, que atingirá pessoas em mais de quarenta países, contendo um repertório tão rico de músicas brasileiras. Eu conhecia algumas das canções e outras nãos. Sou completamente apaixonada por literalmente todas que fazem parte da série, não sei como não conhecia algumas, estava perdendo muito! A segunda temporada é repleta de músicas maravilhosas, como na primeira. Nela, eu conhecia ainda menos. Ainda bem que pude enriquecer meu repertório musical fazendo parte da série, um dos vários pontos que me ensinaram tanto nesse projeto. Gostaria muito, nas próximas temporadas, de cantar uma música da Rita Lee, eu amo!
Você concilia a vida de atriz de teatro com projetos no audiovisual. Tem alguma área que goste mais de atuar ou que planeje dar mais atenção?
Eu sou completamente apaixonada por atuar, é o que me preenche, o que faz meu coração feliz. Não importa qual gênero ou em qual ambiente. Adoro mergulhar em narrativas, me desafiar e criar do zero uma personagem, com todas as suas profundezas. Os produtos audiovisuais e os teatrais são diferentes, causam sentimentos divergentes em nós atores. Amo ambos e espero levá-los em paralelo até o meu último dia de trabalho nessa vida.
Quais são os próximos passos? Projetos futuros?
O meu projeto futuro mais próximo e que gravei recentemente, é o longa-metragem “Madame Durocher”, escrito pelos maravilhosos João Segall e Rita Buzzar e dirigido pelos talentosos Dida Andrade e Andradina Azevedo. O filme conta a trajetória da primeira mulher aceita na Academia Brasileira de Medicina. É tocante, profundo e empoderador. Nele, interpreto a personagem princesa Leopoldina, grávida do Dom Pedro III. A estreia deve ocorrer no segundo semestre de 2023, estou bem animada para assistir o resultado.