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Em homenagem ao pai, Léo Brandão apresenta letras de algodão

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(POP CYBER)

Nesta sexta- feira (27) de Novembro, Léo Brandão lançou a música “Letras de algodão” , nas plataformas de streamings

“Letras de Algodão” é uma poesia feita pelo jovem músico para seu pai que ganhou um tocante clipe com varias cenas emocionantes da sua infância, do presente e futuro produzido por Glenio Júnior.

A combinação da bela composição de Léo Brandão com a participação de Diego Barão, Wynnie Nogueira e Breno Casa Grande no processo criativo, deu grande visibilidade a carreira do artista. É mais um passo para o compositor conquistar o seu espaço nas rádios nacionais e cativar o público.

Quando eu tinha seis anos de idade, eu perdi o meu pai. E muita das pessoas que convivem comigo sabe que eu perdi o meu pai, mas não sabem como aconteceu. O meu pai era a pessoa que eu mais amava! Assim, meu pai e minha mãe eram as pessoas que eu mais amava na vida. Minha mãe ainda está viva comigo, Graças a Deus! Meu pai eu amava incondicionalmente, minha mãe na época, quando eu era criança, ela trabalhava e meu pai era aposentado por ser um senhor de idade, era aquele pai babão que as vezes mais parecia avô do que pai. Fazia tudo que eu queria, estava comigo o tempo inteiro, me levava para passear de bicicleta todas as tardes. Eu me lembro que todo final de tarde ele me colocava no colo dele. E na época, eram aquelas fitas “cassetezinhas” não era CD, ele colocava no gravador, e todos os dias ele colocava uma música para me ensinar a cantar. E gravava a gente cantando… E era… lindo! Essa nossa alegria essa rotina! Meu pai me colocava pra dormir, meu pai me levava pro colégio. O meu pai não tinha problema de saúde, mesmo já sendo de idade avançada, o único problema que ele tinha era na visão, ele não conseguia enxergar muito bem as coisas, então ele sempre teve o meu apoio, eu era os olhos do meu pai em todos os momentos, foi assim durante anos! Meu pai cantava na minha igreja e eu ficava vendo e eu dizia: “Meu Deus”! Eu quero cantar como o meu pai. “Era lindo pra mim”. Mas eu me lembro que um dia, era um dia de sábado, eu tinha apenas 6 aninhos de idade e tudo aconteceu em 1999, no final da tarde, meu pai foi para uma programação da igreja e falou que me amava muito, mas eu quero que você saiba que se o papai não voltar, o papai mesmo assim te ama muito. O meu pai saiu, foi para igreja, e algumas horas depois o telefone da minha casa toca, a minha mãe atende e a pessoa do outro fala com a minha mãe, e dá a notícia de que meu pai acabava de ser atropelado por um ônibus, em frente a igreja onde nos íamos quase todos os dias, na avenida que atravessamos quase toda semana, e ele pegava na minha mão e perguntava se podia atravessar. Mas dessa vez, eu não estava lá. Pra mim, foi muito difícil aceitar essa realidade, eu cresci com essa culpa, e ao longo do tempo eu fui sendo curado e fui aceitando essa realidade que pra tudo na vida, existe um propósito. Afirma, Léo Brandão

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