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Em entrevista e ensaio exclusivo para a revista Marie Claire, Lary abre o coração e afirma “Eu não quero ser a nova alguémque-já-existe”

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(POP CYBER)

A palavra de ordem é sororidade! Em entrevista e ensaio exclusivo para a
revista Marie Claire, Lary abriu o coração: falou sobre as comparações
entre as artistas mulheres, sobre o empoderamento
feminino, a vontade de conquistar o seu espaço na música, e os
caminhos percorridos ao longo de 2019, que a aproximaram do R&B e do
Rap.

Quando perguntada sobre as comparações que acompanham a carreira de
todas as mulheres na industria musical, incluindo a dela, Lary afirmou:
“Eu não acho esse tipo de comparação legal. Crescemos com essa
cultura de sermos comparadas o tempo todo. Eu, por exemplo,
cresci vendo a Ivete Sangalo e a Claudia Leitte sendo não apenas
comparadas, mas também postas como rivais. Já ouvi muitas vezes
que eu poderia ser ‘a nova Anitta’.

Assim como também já ouvi essa mesma comparação para várias cantoras novas na cena do pop. E muitos acham legal dizer isso, como se fosse um ‘elogio’, mas não é. A anitta, a Ludmilla.. são referências para mim, mas isso não significa que eu
queria ser ou seguir os mesmos passos delas. Eu não quero ser a nova
alguém-que-já-existe. Eu quero conquistar o meu espaço,
solidificar minha carreira e ser reconhecida pelo meu som e das
minhas letras”

Mais do que conquistar o seu lugar, a cantora carioca usa sua voz para falar
também do lugar e do poder da mulher: “Coloco sempre nas minhas
músicas, a mulher numa posição onde ela tem autonomia pra
decidir, se expressar, se abrir, tomar iniciativa… por muito tempo
isso foi mal visto, mas hoje a mulherada tá poderosa sim, e eu gosto
de falar do nosso ponto de vista.” conclui.

Na onda do pop mas conectada a diversos estilos musicais, Lary explicou a
transição sonora que viveu ao longo de 2019: “Nesse ano experimentei
muitas coisas novas e que me abriram novas oportunidades e
colaborações. Meu primeiro lançamento de 2019, ‘Mapa Astral’, com o
grupo 3030, me permitiu conhecer e estar mais inserida no universo do rap.
Já ‘Bipolar’ tem um beat que une o trap e o funk. Também lancei
recentemente ‘Mal Resolvido’ com o Gustavo Miotto, que tem uma pegada
mais romântica. E a mais recente ‘Aborta a Missão’, é um R&B bem
sensual.

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