Foram meses de preparação, afinal, comemorar 25 anos de carreira é uma vitória. Amor + Boteco veio para celebrar o marco vivido por Edson e Hudson e será apresentado ao mundo pelo projeto Live in House nesta sexta-feira, 24 de abril, às 19h, pelo canal oficial da dupla no YouTube.
Na oportunidade, os irmãos irão arrecadar doações para o Hospital de Amor de Barretos e o projeto Amigos do Bem.
Com ingressos esgotados, Edson e Hudson subiram ao palco do Credicard Hall (atual UnimedHall) para revisitar as histórias pessoais e musicais, interpretar canções que marcaram os anos 90 e 2000 e, consequentemente a vida dos cantores. “Muito obrigado por me permitirem viver este momento inesquecível”, disse Edson na época. “Que noite maravilhosa! Será o melhor DVD das nossas vidas”, completou Hudson.
Amor + Boteco trouxe 22 faixas de tirar o fôlego. O repertório incluiu regravações da dupla, novas composições e releituras.
Os riifs inconfundíveis da guitarra de Hudson deram o tom para ‘Vai Ser Pior Tentar Outra Vez’, gravada originalmente em 1997, e que faz parte do álbum ‘Festa Louca’. Na sequência, um set list primoroso com ‘Sou Eu’, ‘Minha Estrela Perdida’, ‘Esta Noite Foi Maravilhosa’, ‘Dois Corações e Uma História’, ‘Prazer Por Prazer’, ‘O Grande Amor da Minha Vida’(Convite de Casamento), ‘Alguém’, ‘Cada Volta É Um Recomeço’, ‘Loucura Demais’, ‘Chora Peito’, ‘Decida’, ‘Poeira Ao Vento’, ‘Indiferença’, ‘Falando As Paredes’ e ‘Muda de Vida’.
‘Dez Corações’, talvez uma das músicas mais apaixonadas de Edson e Hudson, de 2013, álbum Na Hora do Buteco, ganhou um novo arranjo para fazer parte do registro.
Novas composições também entraram em Amor + Boteco. Mantendo o bom humor, incluíram ‘Quem Me Viu, Quem Me Vê’ e ‘Modo Goiano’ – esta que recebeu um coral formado por mais de sete mil vozes. Ainda no time das inéditas, ‘Minha Oração Pra Você’, composição de Edson e Ricardo Gama – que assina a direção musical de Amor + Boteco ao lado de Hudson. No time das versionadas, ‘Perfect’, de Ed Sheeran, se transformou em ‘Me Beije Mais’, assinada por Hudson, Cristian Luz e Alex Torricelli e que contou com a participação especial de Aline Jordão.
Uma das novidades foi que, diferentemente dos álbuns anteriores, Edson e Hudson apostaram em um de time backing vocals formado por Gabriel Augusto, Joabe Albuquerque, Paulo Zuckini e Aline Jordão nas canções ‘Minha Oração Pra Você’ e ‘Me Beije Mais’.
Visivelmente felizes e emocionados, aproveitaram cada momento junto ao público que cantou do início ao fim.
‘Te Quero Pra Mim’, hit gravado em 1997, marcou a despedida de Amor + Boteco.
Em um cenário moderno, tecnológico e totalmente sincronizado – projeto assinado pelo diretor Fábio Lopes/Agência Hit, a nova marca dos irmãos foi apresentada, mostrando que o elo que os une está muito além do que as pessoas possam imaginar.
Com uma estrutura grandiosa, envolvendo 350 profissionais, foram utilizados mais de 300 aparelhos de iluminação, 120 m² cobertos por barras e painéis de led e a captação realizada por 16 câmeras em 4k.
Amor + Boteco é fruto da sólida parceria dos irmãos com a Live Talentos – escritório responsável pela gestão de carreira – e a gravadora Onda Musical.
Sobre as Lives:
Durante a pandemia, as “lives” musicais se tornaram uma alternativa popular para as apresentações presenciais canceladas ou adiadas. Com a impossibilidade de se realizar shows e festivais em espaços fechados ou com grandes aglomerações de pessoas, as lives se tornaram uma maneira de se conectar com o público em um ambiente virtual e seguro.
Muitos artistas e bandas adotaram essa nova forma de se apresentar e fizeram shows transmitidos ao vivo pela internet, através de plataformas como YouTube, Instagram, Facebook e Twitch. Essas transmissões permitiam que o público assistisse e interagisse com os artistas em tempo real, através de comentários e reações.
As lives musicais foram vistas como uma oportunidade para os artistas se aproximarem de seus fãs de uma forma mais pessoal e íntima. Alguns músicos também aproveitaram as lives para arrecadar dinheiro para instituições de caridade e para suas equipes técnicas, que foram duramente afetadas pela pandemia e pelas restrições de eventos ao vivo.
As lives musicais também apresentaram alguns desafios. A qualidade do som e da imagem muitas vezes não era tão boa quanto em um show presencial, e problemas técnicos podiam ocorrer. Além disso, sem a energia e a interação direta do público, as apresentações às vezes podiam parecer um pouco frias e sem vida.
No entanto, as lives musicais foram uma forma criativa de manter a música viva durante a pandemia e permitiram que os artistas continuassem a se conectar com seus fãs e ganhassem uma nova forma de exposição. Mesmo com o retorno dos shows presenciais, é possível que as lives continuem a fazer parte da indústria musical como uma forma adicional de alcance e conexão com o público.
