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DeadCat, compositor do hit Scarlett, se apresenta pela primeira vez em São Paulo

Compositor do pop hit eletrônico “Scarlett”, cantor faz show intimista no dia 17 de agosto, no CityLights

DeadCat POP CYBER
DeadCat (Crédito Thiago Santos)

Quando criança, DeadCat estava em um restaurante moldando uma massinha no cinzeiro com a cara de um gato com olhos em forma de X_X. Questionado sobre o que era aquilo, ele cravou: Dead Cat. Assim, numa espécie de mediunidade infantil, como definiu o artista, surgiu pela primeira vez a entidade pela qual sua arte escolheu se manifestar. O apelido pegou e desde então o espírito de DeadCat passou a acompanhá-lo. Natural de Curitiba, aos treze anos DeadCat foi morar na Europa. Com 17 começou a estudar Indústria Musical na London Metropolitan University. Começou a fazer música em inglês, idioma com o qual o artista aprendeu a comunicar a sua arte, cantou em quase todos os pubs da Inglaterra, e voltou para o Brasil durante a pandemia. Cantor, músico, compositor e produtor, DeadCat fará o seu primeiro show em São Paulo, com músicas do álbum recém lançado, dia 17 de agosto no CityLights, em São Paulo.

O artista bebe nessa vontade de que a música transcenda o imediato e crie trilhas de imaginação que serão percorridas pela força da curiosidade e da sedução sonora. Músicas como “Scarlett”, que atingiu mais de 590 mil cliques no Spotify, ficou em 1º lugar no ranking de rádios de quatro cidades brasileiras e em 5º lugar dentre as Top 10 Internacionais, apresenta um impensável sample do tema do filme “E o vento levou” e navegam pelos mares do house-funk, como uma dessas faixas atemporais que arrastam o ouvinte para a pista logo nos primeiros segundos. Na mesma pulsação, “Radio”, que soma mais de 405 mil curtidas no Spotify, faz uma ode ao aparelhinho que animava as festinhas do mundo inteiro, mas com um sabor de verão, especialmente no refrão. Estão também no repertório do show músicas como “Nameless”, “Tomorrow”, “Midnight boogie” e tantas outras.

Eu me formei tocando em palcos na Europa. O álbum é melhor ao vivo. Já fiz muito show em barzinhos de Curitiba também, mas era banda cover.”

Com experiência nos palcos, estúdios e gravadoras, tendo produzido suas músicas praticamente sozinho, Deadcat traz consigo uma biblioteca, a compreensão histórica da dance music desde o momento nos anos 1970 em que as batidas sintéticas e alienígenas de Giorgio Moroder chegaram para mudar o jogo do pop (e gerar de New Order a LCD Soundsystem). E também do rock, tendo como referências David Bowie, Pixel, Radiohead e Rolling Stones. Na música nacional, DeadCat sempre curtiu Tim Maia e Os Mutantes.

“Atualmente existe o desafio de lançar música curta que, a pessoa goste de cara, eu até curto isso, mas é totalmente diferente de Pink Floyd, por exemplo, que eu amo…

Meu desafio principal é ser brasileiro, com cara de gringo, e que canta em inglês. Mas o coração é daqui!”

Como um bom artista enigmático, DeadCat está mais atento à vida real que ao mercado e não se enquadra em códigos sociais. Ao espírito que atende pelo nome de DeadCat, interessa mais a poesia sobre a verdade e manter o ouvido atento ao que soprar ao longo do caminho.

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