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Clara x Sofia abordam a violência contra a mulher no single autoral “Vestida ou nua”

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(POP CYBER)

Mais um caso de violência contra mulher revoltou e inspirou o duo mineiro Clara x Sofia para seu mais novo lançamento. “Vestida ou nua” chega hoje às plataformas digitais através da Sony Music, com direito a um curta metragem impactante dirigido por Gabriela Moura e realizado pela LIBAAX. A faixa pop com produção de CIDO traz envolventes camadas sonoras, elementos eletrônicos e células do pagodão. Há nela momentos mais doces e

mais pesados, mostrando a dor e a beleza de ser mulher. Este é o primeiro lançamento em 2021 autoral da dupla que a cada música justifica estar entre os principais nomes da cena contemporânea de Minas Gerais.

Há três anos, um caso que se tornou público – com a prisão de Erick Bretz, após espancar a namorada Melissa Gentz, ser solto logo depois e detido novamente por agredir sua outra namorada nos EUA – impactava e entristecia muitas mulheres, incluindo Sofia Lopes. “Foi como um desabafo. Uma maneira de botar pra fora nossa revolta diante de mais um caso de violência contra a mulher, como os que infelizmente seguem acontecendo diariamente”, lembra a cantora.

“Vestida ou nua” partiu da exigência ingênua de fazer algo por nós, mulheres. No entanto, eu não fazia ideia da complexidade dessa ambição”, completa Clara Câmpara. “A responsabilidade que a temática pede acabou deixando a música guardada por todo esse tempo, até que a oportunidade de lapidá-la e ilustrá-la em um videoclipe curta-metragem apareceu”, conta Clara Câmpara.

No filme, há um manifesto feminista potente interpretado pela atriz Cláudia Dalla Verde e cenas que fazem alusão ao caso da influencer Mariana Ferrer. “Nos últimos meses trabalhamos cada palavra, cada imagem e cada som pra que o resultado fosse tocante e ao mesmo tempo, sacudisse esse espírito feminino selvagem que existe dentro de nós”, revela Sofia. O duo quer que o novo single faça as pessoas dançarem, cantarem, se emocionarem e, principalmente, escutarem o que essas duas cantoras têm a dizer.

Curta-metragem

Sobre o curta-metragem Clara revela que a elaboração do roteiro foi complexa. “Afinal, contar a história de todas nós em seis minutos é impossível. Tivemos muitos e muitos dias de reuniões, reflexões, amadurecimento e reconexão com a música. Até que encontramos na dança uma válvula lúdica para dar vazão ao nosso cansaço em relação à impunidade dentro da sociedade patriarcal sufocante em que vivemos”, lembra.

Gabriela Moura, diretora do videoclipe, afirma que sempre desejou fazer algo com protagonismo feminino, prezando por uma narrativa original, inclusiva e forte. “A partir disso, propus que levássemos essa temática para um tribunal, onde mulheres que buscam diariamente por justiça, são abandonadas pelo sistema”, conta comemorando o poder das mulheres nesta produção. “A música é composta e interpretada por mulheres. Bem como a diretora, diretoras de produção e de arte, além de tantas outras mulheres que participaram ativamente para esse projeto acontecer. Então essa história é feita por mulheres, vivida por mulheres, sobre mulheres e contada por mulheres“, conclui.

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