Arthur Belino transforma uma paixão platônica em ação em “Na Minha Cabeça”, segundo single de seu novo álbum, “Por Inteiro”. A balada ganha um clipe dirigido por Marcelo Paiva (Janeiro Filmes), onde realidade e fantasia se misturam e confundem. A faixa já está disponível nos principais serviços de streaming de música, com produção de André Paixão (Tripa Seca, Nervoso e os Calmantes) e arranjos de Lourenço Vasconcellos (Relógio de Dalí, Letrux).
A nova canção sucede o primeiro single, “Contorno”, uma faixa mais dançante. Agora, com uma balada, Arthur Belino busca ampliar o universo musical do disco, apresentando seus diversos elementos e atmosferas. Tudo para abarcar as narrativas múltiplas do trabalho, cuja temática trata da coragem de viver, de explorar, para se compreender melhor e mais amplamente.
“Na Minha Cabeça” é construída sobre as muitas perguntas que surgem diante de uma paixão – da validade desse sentimento ao risco que é revelá-lo. “A música usa esse momento para dar um recado simples: a força da experiência, ao escolher transformar as suposições mentais em ação, é sempre reveladora. Teoria e prática podem estar completamente distantes. Quantos foguetes foram idealizados antes do homem fazer sua primeira viagem ao espaço? Sem a realização, nossos sonhos dormem e, em geral, são esquecidos dentro de nós”, reflete Belino.
A coragem de correr os riscos de ir da fantasia à realidade foi traduzida no clipe. O vídeo lida com essa dualidade e ao mesmo traduz o momento de distanciamento social vivido atualmente. A escolha foi por retratar, num café, a insegurança de expressar livremente os sentimentos imaginando a relação platônica do dono do café com uma cliente. O roteiro tem tudo a ver com a origem de “Na Minha Cabeça”.
“A música foi composta em um momento específico: pensei que gostava de alguém e tive que descobrir o real significado desta nova paixão. Então percebi: sem falar com ela será impossível saber o que é de verdade nesta história. ‘Na Minha Cabeça’ traz em si um convite à exploração da liberdade a partir de uma ação que pode nos mover em direção a algo novo”, conclui Arthur.
Compositor, cantor e musicoterapeuta carioca, ele faz de sua arte uma extensão de sua busca por autoconhecimento através de crônicas sobre momentos cotidianos caminhando entre a MPB e o rock alternativo. Após se aventurar por bandas entre 2000 e 2010 e, com elas, provar o gosto e a força da expressão artística, Arthur procurou também sozinho a sua voz. Em 2015 lançou seu primeiro disco solo, intitulado “O que se esconde por trás da vergonha”.
O segundo disco, “Por Inteiro”, será lançado ainda em 2020. Os dois álbuns têm produção de André Paixão e Lourenço Vasconcellos e mostram um artista em plena maturidade e buscando sempre a evolução e disposto a contar a sua verdade.
