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Alok: o artista que faltava na música brasileira; veja os motivos

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(Foto: Pop Cyber)

O diálogo entre música brasileira e o mercado fonográfico internacional não é nenhuma novidade. Seguindo seus respectivos estilos e aproveitando o ápice da carreira, nomes como Tom Jobim, Roberto Carlos, Os Paralamas do Sucesso, Jorge Ben Jor e, mais recentemente, Anitta, estão entre os artistas que mostraram a brasilidade musical aos olhos e ouvidos gringos. De alguns poucos anos pra cá, no entanto, a música eletrônica nacional entrou no cenário por meio dos remixes, pickups e sonoridades do DJ Alok.

Natural de Goiânia, Alok Achkar Peres Pertillo tem 25 anos de idade e quase uma década e meia de carreira. Filho e irmão de DJs, tem a música no DNA e, depois de tantos anos dedicados à cena eletrônica, Alok alcançou a natural e constante evolução artística. Sua música, de forma muito autêntica, o tornou pioneiro de um novo subgênero: o Brazilian Bass, que funde elementos e influências que equacionam pegadas de techno e house. E foi assim que ele rompeu com os modelos preestabelecidos para o trabalho de um DJ e transformou-se em artista de vanguarda. Desta forma, rompeu com os modelos preestabelecidos para o trabalho de um DJ e transformou-se em artista de vanguarda.

Os números explicam

Com uma média de 20 shows por mês, contando com apresentações no exterior, Alok tem uma agenda tão movimentada quanto a dos grandes astros da música mundial – incluindo as estrelas nacionais.

Além de tocar em vários países diferentes, o DJ tem na bagagem a experiência de se apresentar nos palcos dos principais festivais de música, como TomorrowlandUltra Music FestivalVilla Mix FestivalRock in RioLollapalooza e Burning Man.

A qualidade do trabalho desenvolvido faz de Alok um dos ícones mais proeminentes da cena brasileira. Ele já conquistou, por exemplo, honrarias e prêmios como o de Melhor DJ do Brasil por duas vezes consecutivas – 2014 e 2015 -, segundo a House Mag Brasil (mais conceituada revista da cena eletrônica); além de estar no TOP DJ 25 do mundo, pela revista britânica DJ Mag.

Além de grandes shows e premiações, Alok e o único brasileiro a alcançar 100 milhões de plays na plataforma de música mais usada no mundo, o Spotify. Com mais de 7 milhões de ouvintes mensais, atualmente é o artista brasileiro mais escutado no serviço de streaming – o segundo colocado possui pouco menos de 3 milhões. Com quase 2 milhões de seguidores no Instagram, 4 milhões no Facebook e mais de meio milhão de inscritos no YouTube, o DJ goiano não tem motivos para reclamar de sua popularidade nas redes sociais.

Alok tem expressivos números nas redes sociais

Alok tem números expressivos nas redes sociais (Fonte/Redes Sociais)

Sucesso absoluto por onde passa, o artista recebeu na Itália o Disco de Platina Duplo; e, na França, o Disco de Ouro. Na Itália, o reconhecimento é uma sequência do prêmio que ele já tinha recebido em sua mais recente visita à Europa pelos 300 milhões de acessos das suas canções entre as plataformas digitais.

Alok colhe frutos de seu trabalho

Alok e um dos triunfos de sua rica carreira (Foto/Divulgação)

Na França, a responsável é a Scorpion Music, empresa que trabalha na indústria fonográfica do país e é membro da Federação Internacional da Indústria Fonográfica – IFPI.

Com a bênção de um deus do rock

Em julho de 2017, Alok já tinha agenda, parcerias e números equivalentes aos dos pesos pesados da música brasileira. A cereja do bolo, no entanto, chegou em forma de pedra, aliás, em forma de Stone, ou melhor dizendo: Rolling Stones. Em meados daquele mês, o DJ brasileiro causou alvoroço ao ser anunciado como um dos convidados do EP Gotta Get A Grip / England Lost, trabalho solo de Mick Jagger, aquele que dispensa apresentações.

Coube às mãos de Alok a responsabilidade de fazer um dos remixes do single Gotta Get A Grip. Depois de apresentar cinco sugestões de músicas, o goiano alcançou o padrão Jaggerde qualidade, e você pode conferir abaixo o resultado.

A conexão entre a batida brasileira e o rock inglês não surgiu por imposição de gravadoras ou jabaculê pago por empresários. O convite surgiu do próprio Jagger, que já conhecia o trabalho de Alok. Em entrevista ao programa Altas Horas, da TV Globo, o DJ contou como aconteceu o contato com o vocalista dos Stones.

Foi surreal! Fui convidado para uma festa, em São Paulo, cheguei na casa e fui fazer carinho no cachorro e era uma cabra. Tinha uma lhama e um macaquinho que carregava ela na coleira. Depois eu encontrei o Mick Jagger

Alok também revelou que o músico pediu seu e-mail e que, no dia seguinte, recebeu uma mensagem do astro. O resto, já é história! Nem Raul Seixas, nem Rita Lee, nem Secos & Molhados, nem qualquer outro astro do rock brasileiro que você imaginar teve a oportunidade de ser convidado para trabalhar em uma música de Mick Jagger.

A viagem está só no começo…

Além de ser tendência na cena eletrônica, a música de Alok é bem recebida por vários públicos ao redor do mundo. Nunca antes na história da música brasileira popular um artista havia conquistado patamares tão elevados.

Alok é sucesso por onde passa

Alok brilhou no Electrobeach Festival, na França (Foto/Facebook)

Diante de tamanha magnitude, o DJ goiano é o que o brasileiro precisava para exorcizar, de uma vez por todas, o famigerado complexo de vira-latas que o acompanha há tantos anos. Voa muito, voa alto, Alok!

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